sábado, 3 de março de 2012

Culto 04-12-11 (MANHÃ).mp3 - O 4Shared - compartilhamento e armazenamento de arquivos online - baixar

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sábado, 5 de novembro de 2011

COMUNHÃO COM DEUS E COM A FAMÍLIA

Mensagem , pregada na IBBR, em 30.10.2011 no culto da noite.

Culto 30-10-11 (NOITE) from TV IBBR on Vimeo.

QUEM DE FATO GOVERNA ?

Mensagem pregada em 16.10.2011 na IBBR no culto da noite

Culto 16-10-11 (NOITE) from TV IBBR on Vimeo.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

CONSERVANDO A VITÓRIA

Mensagem pregada no encerramento do VV.15 domingo, 02 de outubro de 2011



Em MP3

TEMERAM O PERFEITO JUÍZO

Mensagem pregada na IBBR, domingo , 02 de outubro de 2011 no culto da manhã



Em MP3

DESPERTA PELO BRASIL (SÁBADO 24/09 )

Mensagem pregada pelo Pr. Paulo ( PIB SP ) na IBBR no DESPERTA PELO BRASIL sábado



Mensagem em MP3 pregada pelo Pr. Paulo ( PIB SP )

DESPERTA PELO BRASIL ( SEXTA 23/09 )

Sermão pregado em 23 de setembro no DESPERTA PELO BRASIL na IBBR



Mensagem em MP3 do Pr. Paulo ( PIB SP ) no desperta pelo Brasil na IBBR

terça-feira, 13 de setembro de 2011

O CIDADÃO DE DUAS PÁTRIAS

Sermão pregado na IBBR, no domingo 11 de setembro de 2011 no culto da noite.

Culto 11-09-11 (NOITE) from TV IBBR on Vimeo.



Ser 11 de setembro de 2011 - Noite - O CIDADÃO DE DUAS PÁTRIAS.pdf

terça-feira, 23 de agosto de 2011

A CEIA DO SENHOR NOS ENSINA * Parte 1 ( FIDELIDADE )

Mensagem pregada em 21 de agosto de 2011 na IBBR, culto da manhã ( ceia )



Em Áudio :



Em PDF : Ser 21 de agosto de 2011 - Manhã - A Ceia do Senhor nos Ensina - Parte 1.pdf

sábado, 6 de agosto de 2011

UMA PONDERAÇÃO SOBRE O ADORACIONISMO EM NOSSAS IGREJAS

Numa igreja em que pastoreei um rapaz, de bom nível acadêmico, comentou que “o pastor não gosta de louvor”. Surpreendeu-me que o não tão rapaz, quase quarentão dissesse isso. Segundo o Instituto Paulo Montenegro, apenas 26% dos brasileiros conseguem ler e interpretar um texto. Então, 74% são como o eunuco: não entendem o que lêem. Mas a pessoa tinha até pós-graduação.

Mas este rapaz-senhor é crente e os crentes têm muita facilidade de colocar na boca alheia palavras que não foram ditas. Principalmente quando sem argumentos. Mas não escrevo para criticar os 74%, nem a desonestidade de muitos crentes em sua argumentação. Lembro Baudolino, de Umberto Eco: “(…) em minha viagem percebi quanto os cristãos podem se esfolar uns aos outros por uma simples palavra”. Então, leiam o que estou dizendo, sem torcer e sem colocar palavras em minha boca. Nem me esfolem. Já o fui bastante e ainda não me recuperei de algumas esfoladas.

Eis o que digo: penso que o “adoracionismo” ou o “louvorismo” que grassa em nossas igrejas é uma arma diabólica para deixar os crentes enfurnados, fazendo o que gostam, cantando ingenuidades que não definem biblicamente quem é Deus, o que é igreja, qual a missão dos crentes, ao invés de levá-los ao testemunho. Entendeu? Se não, por favor, releia. Nem sempre sou muito claro, mas estou tentando.

A igreja é a única instituição do mundo que não existe para beneficiar seus membros, e sim beneficiar os não membros. Mas a igreja evangélica brasileira vive mais ensimesmada, olhando para si, fazendo o que lhe agrada, do que testemunhando. O adoracionismo ou o louvorismo tem desviado a igreja de sua missão e levado-a a exibir (por causa dos cânticos banais, sem conteúdo sério) a essência de sua mensagem de maneira aguada. Muito do que cantamos é genérico, não tem a ver com a mensagem cristã, não mostra a necessidade de arrependimento do não crente e de santificação do crente. Arrependimento e santificação são pouco mencionados, e a ênfase é sempre adorar, mostrado como cantar no culto, sob o comando de algumas pessoas. Aquele é o momento do louvor. O resto do culto não importa.

A coisa está tão feia, que o jornal inglês The Guardian falou de um novo tipo de traficantes, no Brasil: traficantes evangélicos. Isso mesmo. Se você faz parte dos 24% que entendem um texto, entendeu este, mas ficou chocado, releia; é isso mesmo. Como isto aconteceu? Como pode haver traficantes evangélicos? Porque não se caracterizou em nossos cânticos e pregações o que é ser um evangélico. Não é cantar na igreja, mas assumir o caráter de Cristo.

Então, entenda bem o que vou dizer: louvor ou adoração não é a razão da nossa conversão. Em Efésios 1.12 (“Com o fim de sermos para o louvor da sua glória, nós, os que antes havíamos esperado em Cristo”), “para o louvor da sua glória” não significa cantar corinho no culto. No contexto da carta, é mais amplo e muito maior que isso.

A idéia deste artigo me veio quando, me debrucei em Amós. Vi semelhanças incríveis entre o Israel do tempo do profeta e a igreja do meu tempo. Havia grande ênfase no culto, mas não havia ênfase alguma em caráter. O povo dissociou a adoração a Deus do caráter do adorador. É a partir daqui que sigo. Transformou adoração em festa, e não em contrição.

Transcrevo Amós 5.18-24: “Ai de vós que desejais o dia do Senhor! Para que quereis vós este dia do Senhor? Ele é trevas e não luz. E como se um homem fugisse de diante do leão, e se encontrasse com ele o urso; ou como se, entrando em casa, encostasse a mão à parede, e o mordesse uma cobra. Não será, pois, o dia do Senhor trevas e não luz? não será completa escuridade, sem nenhum resplendor? Aborreço, desprezo as vossas festas, e não me deleito nas vossas assembléias solenes. Ainda que me ofereçais holocaustos, juntamente com as vossas ofertas de cereais, não me agradarei deles; nem atentarei para as ofertas pacíficas de vossos animais cevados. Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias das tuas liras. Corra, porém, a justiça como as águas, e a retidão como o ribeiro perene”.

A situação social e espiritual do tempo de Amós era trágica. A leitura do seu livro mostra dominação econômica, empresários exploradores, religião de fachada conluiada com o poder dominante, líderes religiosos mais preocupados com sua situação financeira que com a situação espiritual do povo, e uma exaltação do status quo político e religioso, tudo regado com muito louvor.

A religião acobertava tudo, sacralizando o poder político, como fazem os pastores líderes de denominações que apóiam candidatos de acordo com suas conveniências, e não de acordo com princípios. Quando vejo os motivos que levam certos grupos a apoiarem Dilma ou Serra (como apoiaram outros, no passado), penso em Amós. Parece que o pano de fundo da opção política é o mesmo: “Quem me oferece melhores condições?”.

Uma religião corrompida, que sacraliza o pecado, que abençoa o corrupto, que fecha os olhos à injustiça e à roubalheira é a desgraça de um povo. Amós viu isso. Muito inferior a ele, eu também vejo.

Havia um anseio por triunfo. Queriam o dia do Senhor, que, presumiam, seria o domínio de Israel sobre as demais nações. Como o triunfalismo da igreja atual, que pensa em ganho, em ser triunfante, e não em ser militante. Em busca de triunfo (não escatológico, mas terreno), vale tudo. Até apoiar a corrupção, a mentira, fechar os olhos a posições de políticos anticristãos, mas que oferecem possibilidades de ganho. Continua a atitude de trocar votos por tijolos. Agora trocam-se votos por espaço e poder.

Amós disse que o dia do Senhor não seria o triunfo de Israel sobre o mundo, mas o juízo de Deus sobre o povo. Uma igreja que perde sua característica espiritual e se torna apêndice político de pessoas está sob o juízo de Deus, porque perdeu sua razão de ser. Eu era um pastor ainda garoto, de 23 anos, em 1972, quando num retiro de pastores (o primeiro de que participei), um prefeito foi apresentado como “servo de Deus a quem devíamos honra”. No bolso da camisa do “servo de Deus” que foi a um retiro de pastores, destacava-se um maço de cigarros. Mais tarde (naquele tempo corruptos não tinham a cabeça afagada) ele foi cassado por corrupção.

Cantamos vitória, mas não cantamos integridade. Omitimos santidade. Falamos do triunfo sobre os ímpios, mas nos esquecemos que seremos julgados: “Porque é necessário que todos nós sejamos manifestos diante do tribunal de Cristo, para que cada um receba o que fez por meio do corpo, segundo o que praticou, o bem ou o mal” (2Co 5.10). Tenho dificuldades com o louvor que não recorda que somos pecadores, que precisamos nos santificar, que seremos julgados. Tenho dificuldades com o louvor triunfalista que fala de vitória constante, e não enfatiza a necessidade de vitória sobre a carne, sobre si mesmo. Pensamos como Israel: adoramos a Deus que, subornado com cânticos, nos dá vitória. Deus quer santidade e não cânticos. Nosso louvor não o muda, mas nossos pecados o levam a indignar-se conosco.

O estado espiritual da igreja (sou igreja desde os 15 anos, e a amo e sirvo) é deplorável. Mentira, calúnia, falcatruas, desonestidades, ódio, fofoca, desestabilização de líderes, grupos dominadores, tudo isso se alastrou. Em quatro décadas como membro de igreja, nunca vi um estado espiritual como o de hoje. A ponto de haver traficantes evangélicos.

A salvação não é pretexto para pecado. Graça não é cartão de crédito para despesas no mercado do mundo. E santidade não é opção, mas um padrão normal para todos os crentes. Não consigo entender adoração que não produza santidade, impacto na vida e desejo de servir. Havia muito louvor no tempo de Amós, mas não havia integridade. Festa, mas não santidade. Quer descrição melhor de nossas igrejas? Temos artistas, mas faltam-nos santos. Saímos da igreja com uma emoção provocada não pelo Espírito, mas pelo dirigente de louvor, com seus gritos e os sermõezinhos chamados de “ministração” (honestamente, nenhum pensante merece isto!). Não saímos batendo no peito, dizendo “Verdadeiramente este homem era Filho de Deus!”, porque não nos descortinam todo o drama da cruz, e apenas nos apresentam momentos de entretenimento. Era assim com Amós. O culto era entretenimento. Mas culto produz o grito de Isaías: “Ai de mim!”. Adoração que mostra o “Deus fada madrinha”, mas não mostra a santidade de Deus como aterradora, deve ser repensada. Nosso grande problema não é falta de louvor, mas de caráter santo. Exatamente como no tempo de Amós.

A expressão “Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias das tuas liras” pode ser parafraseada: “Afasta de mim a barulhada dos teus corinhos, porque não ouvirei as melodias da tua bateria e das tuas guitarras”. E a seguir vem o que Deus esperava de Israel e espera de nós: “Corra, porém, a justiça como as águas, e a retidão como o ribeiro perene”. Deus quer justiça social, honestidade na vida, proteção dos necessitados, relacionamentos decentes. Sem isto, o louvor é apenas barulho.

Repito o trecho de Amós 5.21-24: “Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias das tuas liras. Corra, porém, a justiça como as águas, e a retidão como o ribeiro perene”. Deu para entender? Para nós, cantar é o que de mais importante podemos fazer. Para Deus, o maior culto é o existencial, feito com a vida. Sem ele, o culto vocal lhe irrita.

Entendam bem isto, cantores e compositores: não transformem o culto em entretenimento. Deus se indigna com isto. Vocês se colocarão sob juízo por desvirtuarem algo tão sagrado como o culto e por pensarem que Deus é um pascácio (para a moçada de hoje, que Deus é um “mané”). Santifiquem-se, aprumem suas vidas, percam o estrelismo e o artistismo. Antes de serem adoradores (que não é tão relevante assim), sejam servos. Deus se irrita com o barulho do louvor entretenimento, sem santidade. Aliás, muita gente se irrita com o barulho, de qualquer maneira, porque tem ouvidos sadios. Lembrem-se que é falsa a afirmação “Eu canto pra Deus, e não para os homens”. Então vá cantar no banheiro. Mas se você serve (deixemos o neopentecostalês de “ministra”) é servo da igreja, não deve se impor a ela, mas realmente ser servo dela. Você não quer a ditadura da naftalina, amém? (Pronto, usei um neopentecostês, no hábito de terminar toda pergunta com “amém”). Então, permita-me usar a minha: “Não quero a ditadura do cueiro, amém?”. Ah, sim, “cueiro” não é palavrão. Sua mãe e sua avó sabem do que falo.

Mudemos o foco atual de nossos cultos, tirando-o do entretenimento, do que faz bem a uma faixa etária, e vejamos o culto como um pecúlio de toda a igreja e como algo que deve produzir em nós um impacto espiritual que nos leve a clamar por pureza de vida. Era isso que Deus queria: que o culto fosse transformador da vida, e não ato de exibicionismo manipulador e gratificador de emoções. Não quero ser manipulado nem vou à igreja para ver estrelas ou receber entretenimento. E prezo retidão. Quero ser edificado, e muitas vezes saio frustrado. A artificialidade me deprime.

Eis minha ponderação.

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho
Pastor, conferencista e escritor
isaltinogomes@hotmail.com

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

DEUS AMOU

Mensagem pregada na IBBR, dia 31 de julho de 2011 no culto da noite.


Em MP3 :




Em PDF : Ser 31 de julho de 2011 - Noite - DEUS AMOU.pdf

OS FILHOS DO CAMINHO

Mensagem pregada na IBBR, no domingo 31 de julho de 2011 no culto da manhã.


Em MP3 :



Em PDF : Ser 31 de julho de 2011 - Manhã - OS FILHOS DO CAMINHO.pdf

quinta-feira, 28 de julho de 2011

CONQUISTAR MINAS PARA CRISTO, NOSSO DESAFIO

Sermão pregado na IBBR, www.ibbr.org, no domingo, 24 de julho de 2011 no culto da noite.

Ouça :



Ou assista em vídeo :

Culto 24-07-11 (NOITE) from TV IBBR on Vimeo.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

FÉ CRIATIVA

Culto de encerramento do CEFLAL na IBBR , domingo, 10 de julho de 2011

Culto 10-07-11 (NOITE) from TV IBBR on Vimeo.

terça-feira, 12 de julho de 2011

PALAVRAS VAZIAS, PROMESSAS , O QUE É ... E O QUE NÃO É ! ( parte 2 )

Mensagem , pregada na ibbr , www.ibbr.org no culto da manhã de domingo, 10 de julho de 2011.

Untitled from TV IBBR on Vimeo.

Faça o download desta mensagem em PDF :Ser 10 de julho de 2011 - Manhã - Palavras vazias, promessas o que é ... e o que não é - parte 2.pdf

sexta-feira, 8 de julho de 2011

PALAVRAS VAZIAS

Mensagem pregada na IBBR, domingo 03 de julho de 2011 no culto da manhã.

Faça o download da mensagem em PDF. Ser 03 de julho de 2011 - Manhã - Palavras vazias.pdf

Cioli Frickes Rodrigues

quarta-feira, 29 de junho de 2011

INCRÉDULO OU CRENTE ?

Mensagem pregada na IBBR www.ibbr.org no domingo , 26 de junho no culto da noite.

Culto 26-06-11 (NOITE) from TV IBBR on Vimeo.



Faça o download desa mensagem em PDF :Ser 26 de Junho de 2011 - Noite - incredulo ou crente.pdf

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O GRANDE SUMO SACERDOTE

Culto da ceia do Senhor, domingo 19 de junho de 2011 : Ser 19 de Junho de 2011 - Manha - O Grande Sumo Sacerdote - Memorial da Ceia do Senhor.pdf



CONQUISTAR MINAS PARA CRISTO, NOSSO DESAFIO

Culto de abertura da Campanha de Missões Estaduais 2011, pregado na IBRB , domingo, 19 de junho de 2011.



Faça o download em texto desta mensagem : Ser 19 de Junho de 2011 - Noite - Campanha de Missões Estaduais.pdf


segunda-feira, 6 de junho de 2011

O QUE É A VIDA ETERNA ?

Sermão pregado na IBBR www.ibbr.org no domingo , 05 de junho de 2011 no culto da noite


Culto 06-06-11 (NOITE) from TV IBBR on Vimeo.

Ouça e baixe em MP3 o arquivo em áudio

Baixe o arquivo em PDF : Ser 05 de Junho de 2011 - Noite - O Que é a Vida Eterna.pdf


QUE OS LIVRES DO MAL

Mensagem pregada no domingo, 05 de junho de 2011 na IBBR www.ibbr.org no culto da manhã.

Culto 06-06-11 (MANHÃ) from TV IBBR on Vimeo.

Ouça e faça o download em áudio abaixo :


Ou então baixe o arquivo em texto completo em PDF : Ser 05 de Junho de 2011 - Manha - Que os guardes do mal.pdf


sábado, 4 de junho de 2011

TERCEIRA OFICINA BÍBLICA NA IBBR - FILIPENSES 4 - Pr. Carlos Oswaldo

Mensagem pregada pelo Pr. Carlos Oswaldo no sábado , 26 de março de 2011 à noite na ibbr, www.ibbr.org

TERCEIRA OFICINA BÍBLICA NA IBBR - FILIPENSES 3 - Pr. Carlos Oswaldo

Mensagem pregada pelo Pr. Carlos Oswaldo no sábado , 26 de março a tarde na ibbr, www.ibbr.org

TERCEIRA OFICINA BÍBLICA NA IBBR - FILIPENSES 2 - Pr. Carlos Oswaldo

Mensagem pregada pelo Pr. Carlos Oswaldo na ibbr, www.ibbr.org no dia 26 de março de 2011 pela manhã.


TERCEIRA OFICINA BÍBLICA NA IBBR - FILIPENSES 1 - Pr. Carlos Oswaldo

Mensagem pregada pelo Pr. Carlos Oswaldo no dia 25 de março de 2011 na ibbr, www.ibbr.org

CELEBRANDO A VITÓRIA

Mensagem pregada em 01 de maio na IBBR, www.ibbr.org no culto da noite

ESVAZIANDO O ORFANATO

Mesagem pregada em 01 de maio de 2011 na IBBR, www.ibbr.org pelo Pr. Cioli

sexta-feira, 3 de junho de 2011

ALERTA À NAÇÃO BRASILEIRA

quinta-feira, 2 de junho de 2011

CULTO DA RESSURREIÇÃO - EFEITOS EXTRAORDINÁRIOS DA RESSURREIÇÃO

Sermão pregado na IBBR, no dia 24 de abril de 2011 as 06:00, por ocasião do culto da ressurreição.

ELES TAMBÉM PRECISAM DA GRAÇA DO PAI

Sermão pregado na IBBR no dia 17 de abril de 2011 no culto da noite.

PR. MARCOS GRAVA ( JMM )

Sermão pregado pelo Pr. Marcos Grava no domingo , 17 de abril de 2011 no culto da manhã.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

FRUTIFIQUEMOS EM FAMÍLIA !

Sermão pregado na IBBR www.ibbr.org em 29 de maio de 2011 no culto da manhã !

Leia a mensagem na íntegra : Ser 29 de maio de 2011 - Manha- Frutifiquemos em Família.pdf

terça-feira, 31 de maio de 2011

O NOSSO ALVO É FRUTIFICAR

Culto pregado na IBBR , www.ibbr.org no domingo, 29 de maio de 2011 no culto da noite.

Culto 29-05-11 (NOITE) from TV IBBR on Vimeo.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

MODELOS E CRESCIMENTO DAS IGREJAS BATISTAS

MODELOS E CRESCIMENTO DAS IGREJAS BATISTAS

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho, preparada para o Congresso da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil, Secção Pará – Palestra 3
INTRODUÇÃO
Associar crescimento das igrejas com um modelo eclesiológico me parece surrealista. Só é entendível que isto suceda porque vivemos numa sociedade que valoriza a tecnologia, tem forte viés iluminista, e vê a igreja como uma organização secular, sujeita às mesmas circunstâncias das organizações seculares. É um reducionismo simplista que vem desde Giovanni Vico, e que foi reforçado pelo Iluminismo. E encampado pelo marxismo. Disse Vico: “A natureza das coisas não é mais do que virem elas a ser em determinados momentos e de determinadas maneiras. Onde quer que as mesmas circunstâncias estejam presentes, surgirão os mesmos fenômenos e não quaisquer outros (…) refiro-me a esta verdade incontestável: o mundo social é certamente obra do homem; e daí se segue que se podem e devem encontrar os princípios deste mundo nas modificações da própria inteligência humana”[1]. A igreja tem sido vista como obra do homem e ficou sujeita a leis programadoras, num mecanicismo histórico, típico do marxismo. Achamos que podemos programar o crescimento das igrejas, e que isto acontecerá se reproduzirmos circunstâncias e situações. Se aplicarmos as técnicas certas, os resultados surgirão, independente do lugar ou das pessoas. Podemos fazer as coisas acontecerem. Basta sabermos fazer. Tendo acontecido, basta repetir em outros lugares. Isto é um reducionismo, que empobrece o evangelho e diminui Deus. Nesta visão secularizante, basta aplicar determinadas técnicas para que um organismo social cresça. Como a igreja é vista como um organismo social deve haver técnicas certas para seu crescimento.
Há vários modelos eclesiológicos prometendo o crescimento da igreja. Assim vemos ministério colegiado, ministérios leigos, células, igrejas nos lares, igreja emergente, igrejas amigáveis, G12 (sobre o qual a Convenção Batista Brasileira se pronunciou) e outros mais. Estes modelos diferem em forma e outros, em conteúdo. Mas alguns de seus defensores, não todos, fazem com que tenham algo em comum: defendem-nos com ardor, como se fossem um oráculo de Yahweh, a última esperança da terra. Alguns são bem enfáticos, como um que me disse, textualmente: “Fora do modelo de igreja em células não vejo futuro para a igreja!”. Devo dizer que esta foi uma opinião de uma pessoa, e não do conteúdo do movimento celular em si mesmo.
Honestamente, nunca me preocupei com esta questão, em termos de optar por um deles. Examinei, li, conversei com alguns de seus usuários, e continuei tradicional, “fossilizado”, como alguns dizem. Sem vaidade, não sou um fracassado. Todas as igrejas que pastoreei cresceram e organizaram outras. Não creio que a questão de crescimento de igreja tenha que ser atrelado a modelos eclesiológicos. Não vejo nenhum modelo como redentor da igreja. Nem o que uso. Tendo posto as cartas na mesa, sigamos em frente.
 
1. ALGUNS RECEIOS
Quero manifestar alguns receios que nutro nesta questão de modelos.
(1) Meu primeiro e mais forte receio é que é que o fazer humano seja posto acima do poder de Deus. A crença na eficácia da estrutura eclesiástica se torna maior que a crença no poder de Deus. Abordei isto no discurso paraninfal apresentado à Faculdade Batista de Teologia do Amazonas, em 1997: “Quando a igreja troca a teologia pela tecnocracia” [2]. Nele mencionei os pontos de discordância entre uma igreja e uma empresa, e como os critérios de crescimento de uma nada têm a ver com o de outra. A descaracterização da igreja é algo muito sério, e que temos que  repudiar.  Corremos  este risco porque os batistas somos muito institucionalizados. Temos uma crença ingênua no poder das nossas instituições. Quase que as sacralizamos. Cremos que todos os nossos problemas se resolvem com mais um Grupo de Trabalho, uma comissão ou mais uma organização. E com isto tomamos as rédeas do processo espiritual em nossas mãos. Perdoem-me por citar a mim mesmo, mas repeti estas preocupações no artigo “Pastor ou gerente? Igreja ou empresa?”[3], onde cito principalmente Os Guiness, em seu livro Dining with the Devil: the megachurch movement flirts with the modernity. Este respeitado pensador cristão mostra como a igreja, embora reaja contra a filosofia do secularismo, é seduzida pelo processo de secularização. Ela aceita a maneira de pensar do mundo. Ela não cumpre Romanos 12.2 e é moldada pelo mundo, perdendo sua essência.
(2) Meu segundo receio é o modismo. Certas práticas se tornam, entre nós, um autêntico shiboleth, aquela “pegadinha”dos gileaditas contra os efraimitas (Jz 12.5-6). É o único modo certo de fazer as coisas. Tem que fazer assim para não ser um ultrapassado. Não vai ser morto como os efraimitas, mas espiritual ou intelectualmente, está morto. O copismo é muito forte em nosso meio. Desde os cânticos ingênuos repetidos em várias igrejas até estilos de pregadores que passam a ser imitados. Acontece, às vezes, de a igreja não ter uma cultura adequada para aceitar determinada eclesiologia (cada igreja desenvolve um jeitão, uma maneira de ser, com o tempo) e o obreiro não tem o perfil para tocar aquele processo, mas tem que fazer daquele jeito. Nem a igreja nem o obreiro têm condições de vivenciar aquele modelo. Particularmente, sou descentralizador e distribuo tarefas. Teria dificuldades com estruturas que colocam todo o poder na mão  do pastor. Não saberia como agir, e me perderia na administração deste modelo.  Aliás, en pasant, o pastor deve examinar bem a congregação que o convida para o pastorado para ver se ele e ela têm algo em comum, se seus estilos se harmonizam.
(3) Meu terceiro receio é o exclusivismo. Citei anteriormente a frase de um adepto do modelo de igrejas em células, para o qual a única salvação para a igreja estava neste modelo. Ele simplesmente aniquilou o Espírito Santo e apagou toda a história da igreja. Teve uma crise de “Nunca antes na história deste país” e zerou o cristianismo. É bom ser apaixonado pelo que se faz, desde que se façam coisas corretas, mas é preciso cautela para não elevar seu gosto, seu trabalho e sua opção  ao nível de absoluto. Há gente que exagera sua atividade e sua importância. Cautela e caldo de galinha nunca fizeram mal a ninguém (a não ser à galinha, mas isto é outra história). Que quem opte por um modelo não faça dele o modelo exclusivo. Há pessoas que acham que sem elas Deus estaria perdido, sem saber o que fazer. Deus é soberano, e age independente do que pensamos. Com todo respeito a Augusto Cury, apesar de seu livro Você é insubstituível, os cemitérios estão cheios de insubstituíveis. E o cemitério da história está cheio de instituições, organizações e modelos insubstituíveis.
 
2. QUAL O MODELO DO NOVO TESTAMENTO?
A resposta é curta: nenhum. O Novo Testamento nos fornece material para uma teologia da igreja, mas não para um padrão que seja o modelo funcional de igreja. Frank Viola declara, em um de seus livros: “… o Novo Testamento não contém tal projeto a ser reproduzido, tampouco uma lista de normas e prescrições para os cristãos seguirem”[4]. Correto, muito correto. Mas, a seguir, ele apresenta o seu, de igrejas nas casas, e num passe de mágica o mostra como sendo o único correto. Cáustico com os demais modelos e cantando loas ao seu modelo, ele vai desconstruindo tudo, desde as denominações ao modelo em células. Muito de seu arrazoado é correto, mas numa argumentação primária e canhestra, ele transforma algo historicamente eventual em absoluto teológico. Estabelecer uma eclesiologia padrão nas igrejas que foram focadas nas cartas paulinas é um pouco temerário.  Eram circunstâncias em mutação. A teologia foi definida, mas o modus operandi das igrejas, em termos estruturais, não me parece ter sido definido no Novo Testamento.
As idéias deste movimento de igrejas nos lares foram mais disseminadas num romance Por que você não quer mais ir à igreja, de Jacobsen e Coleman, bem escrito, embora raiando o absurdo com um apóstolo João redivivo, andando em nosso meio. Mesmo no romance dá para ver que o conceito se igreja se esvazia teologicamente. Ela perde sua universalidade, deixa de cultivar a comunhão dos santos (é cheia de empáfia espiritual, pelo menos nos escritos de Viola) e perde também a visão missionária. Sua visão social é uma esquisita forma de koinonia, que pode ser chamada de koinonite: “Você traz cafezinho e eu trago bolachinhas”. Soa-me como guetização do conceito de igreja. Se gasto tempo com Viola e seguidores é exatamente por isto: por se apropriarem do conceito bíblico de igreja e amoldá-lo à sua visão de grupinho de auto-serviço, em culto ao umbigo. Isto acaba com a igreja. Tira-lhe a universalidade, a missão mundial de evangelização e a torna em grupo de auto-ajuda. Cabe bem aqui a observação de Horton: “O teatro principal para o serviço do povo é o mundo, e não os ministérios de serviço dentro da igreja”[5].
A igreja primitiva não tinha templos. Mas tampouco tinha qualquer estrutura eclesiológica. Era apenas um agrupamento de homens e mulheres, ao redor de um fato: Cristo vivera, morrera, ressuscitara e deixara um grupo que cria nele. Qualquer modelo que advogue para si o título de ser o modelo neotestamentário terá que fazer piruetas exegéticas para justificar sua posição e sua existência.
Viola é radicalmente contra instituições religiosas e igrejas institucionais, mas usa uma Bíblia que foi editada por alguma instituição religiosa, mantida por igrejas institucionais. Edita livros por editoras religiosas, administradas por pessoas que pertencem a igrejas institucionais. Se todo o cristianismo fosse nos moldes de Viola estaríamos muito mal das pernas.
Modelos são embalagens. Não são absolutos nem o mais importante. O mais valioso é o que a embalagem traz, e se esta se sobrepõe ao produto, isto me beira à idolatria.
 
3. MAS HÁ MODELOS QUE DÃO CERTO!
Não há garantia que um modelo transplantado de uma igreja para outra dê certo. Ainda é cedo para se afirmar que dê certo, e as pesquisas até agora não são exaustivas para se afirmar que dê certo. Mas a experiência de colegas que se frustraram com modelos que empacaram em sua igreja mostra que nem sempre dá certo.
Os dados estão defasados, mas a mais exaustiva pesquisa sobre crescimento de igrejas ainda pertence a um trabalho efetuado na década dos sessentas, por Read, Monterroso e Johnson. Foram dez meses de pesquisa em duas mil igrejas em dezessete países e vinte meses de análise dos dados da pesquisa. O resultado gerou um livro O crescimento da igreja na América latina [6]. Os dados estão defasados, porque a pesquisa já tem meio século. Mas apontaram algo surpreendente: o crescimento das igrejas não estava ligado à doutrina (havia igrejas tradicionais que cresciam e igrejas pentecostais que não cresciam), nem à eclesiologia (não fazia diferença se o governo era congregacional, episcopal ou presbiterial), nem à liturgia (não fazia diferença se era solene ou solto). Estava ligado à capacidade de mobilização dos chamados leigos, e do seu envolvimento com a obra. Isto está de acordo com o chamado teorema de Strachan. O nome deriva do missiólogo Keneth Strachan.  Ele analisou o crescimento das seitas na América latina, inclusive o comunismo, que ele chamou de seita com religiosidade secular, e testemunhas de Jeová. Observando o porquê de seu crescimento, declarou que “O crescimento de um grupo religioso está diretamente ligado à capacidade deste grupo em mobilizar seus membros numa constante e contínua propagação de suas crenças”. Esta expressão ficou conhecida como o teorema de Strachan. O que faz o crescimento não é o modelo, mas são as pessoas.
Um reparo que se faria à pesquisa, hoje, é o crescimento do neopentecostalismo com a figura sacerdotal do pastor e com uma absoluta ausência de participação dos leigos, em regimes ultra-centralizados. Mas mesmo assim, examinando-se a Universal do Reino de Deus, Internacional da Graça, Renascer e semelhantes, observa-se que o elemento chamado leigo, se não participa da divulgação da fé, participa de cultos descarregando suas emoções. E pessoas são chamadas para darem testemunhos, que, via de rega, as colocam como foco de atenção. As pessoas têm muita necessidade de chamar a atenção e de serem notadas. Um culto em que podem se expressar e falar (mesmo que coisas duvidosas como vemos em alguns testemunhos) as atrai. Elas são o foco de atenção. Mas isto é outro caso, as patologias emocionais das pessoas.
A questão que levanto é esta: é o modelo, em si, ou o fato de que o modelo envolve as pessoas? Se o envolvimento das pessoas suceder em outro modelo, o crescimento não aparecerá? É o modelo mesmo ou o padrão comum é o do envolvimento das pessoas com sua crença?
Lembro-me de uma afirmação que li em um livro de Filosofia, e de cujo título me esqueci. Ficou-me a declaração: “As idéias movem o mundo” [7]. Mais tarde, ruminando a frase, discordei. As idéias não movem o mundo. O que move o mundo são as pessoas. Que o evangelho seria levado aos gentios estava predito a Abraão (Gn 12.3). Mas o Espírito Santo chamou dois homens, Barnabé e Saulo, para esta obra (At 13.1-2). A doutrina da justificação pela fé sempre esteve lá, na Bíblia. Mas Lutero a redescobriu. A ordem de missão mundial da igreja sempre esteve lá, no Novo Testamento. Um dia, um homem, William Carey, a abraçou com entusiasmo.  São pessoas, motivadas, treinadas, envolvidas, comprometidas, que fazem a diferença. Por isso, contradito o título deste tópico. Há pessoas que fazem os modelos darem certo.
 
4. O MODELO NECESSÁRIO
O modelo necessário está no conceito de pastor e no conceito de igreja. Precisamos de pastores que sejam pastores, e não meros  funcionários religiosos. E de igrejas que sejam igrejas, não meros agrupamentos religiosos. Pastores e igrejas que preguem todo o conselho de Deus e não que se preocupem em fidelizar clientes, para ter gente no culto. As igrejas não precisam de clientes, mas de pessoas salvas e engajadas.
Precisamos de obreiros que amem o ministério, que o levem a sério. Que digam como Paulo: “Contudo, nem por um momento considero a vida como valioso tesouro para mim mesmo, contanto que possa completar a missão e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do Evangelho da graça de Deus” (At 20.24, King James).
Creio que um dos maiores problemas hoje está na área pastoral. Andarei por aqui sobre o fio da navalha, com cuidado, e com temor. Não jogaria pedras em colega algum, nem me poria como modelo, mas tenho me chocado com a falta de zelo de alguns obreiros e com a falta de conteúdo de algumas igrejas. Graças a Deus por homens e mulheres santos e comprometidos com o ministério. Graças a Deus por igrejas que pregam o evangelho. Mas a imagem que o mundo tem de pastores é de pessoas pouco íntegras e das igrejas evangélicas como instituições pouco confiáveis. Este fator prova que não estou sendo duro. Não temos boa imagem junto ao mundo.
Precisamos de pastores que formatem suas igrejas espiritualmente. Que as levem à santificação, que não deve ser entendida como gritaria, mas sim como abandono do pecado e crescimento na graça. Que as levem a crescer em evangelismo e missões. Que sejam cooperadores com os colegas e com o grupo. Que não se isolem e que façam parte do todo. E que entendam que o crescimento é obra de Deus, e não de técnicas e de modelos. “Eu plantei; Apolo regou; mas foi Deus quem deu o crescimento” (1Co 3.5, KJ).
O modelo ideal não é o que privilegia forma, mas o que privilegia caráter. Tanto o espiritual quanto o moral. Tanto do obreiro quanto o da igreja.
 
CONCLUSÃO
Uma última palavra: nossa missão, como pastores, não é produzir o crescimento da igreja. Ele é conseqüência de nossa missão ser cumprida.  Em termos de nossa missão para com a igreja como um todo, as palavras de Paulo são bem esclarecedoras: “Pois tenho verdadeiro ciúme de vós e esse zelo vem de Deus, pois vos consagrei a um único esposo, que é Cristo, a fim de vos apresentar a Ele como virgem pura” (1Co 11.2, KJ). Em termos de nossa missão para com o crente, como indivíduo, cabem as palavras de Colossenses 1.28: “A Ele, portanto, proclamamos, aconselhando e ensinando cada pessoa, com toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo”.
Ter ciúmes e zelo pela igreja. E cuidado pelas ovelhas. Estas são nossas funções precípuas, entre muitas outras. Quando a igreja em geral e o crente em particular amadurecem, a igreja cresce. O crescimento é natural, não produzido em laboratórios eclesiásticos. Cuidemos de nossas igrejas como um todo, e de nossas ovelhas, em particular. Deus dará o crescimento através das vidas dos crentes, que se reproduzirão.
 
 

[1] WILSON, Edmund. Rumo à estação Finlândia. São Paulo: Círculo do Livro, 1987, p. 12. O trecho em itálico é de Vico, conforma a obra de Wilson.
[2] O discurso foi publicado na Revista teológica, do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, ano XIII, no. 17, da página 4 à página 7. Infelizmente, o revisor cochilou e colocou “Quando a igreja troca a teologia pela teocracia”, minando grande parte da força do material.
[3] Publicado na revista “Administração eclesiástica”, ano 38, no. 149, 1T11, páginas 6 a 9.
[4] VIOLA, Frank. Reimaginando a igreja.Brasília: Editora Palavra, 2009, p. 36.
[5] HORTON, Michael. Cristianismo sem Cristo. S. Paulo: Editora Cultura Cristã, 2010, p. 160. O itálico é de Horton.  É um livro excelente, cuja leitura reflexiva recomendo, com todo respeito.
[6] READ, William; MONTERROSO, Victor, JOHNSON, Harmon. O crescimento da igreja na América latina. S. Paulo: Editora Mundo Cristão, s/d.
[7] Enviei esta palestra para o Presidente da Ordem dos Pastores do Pará, Pr. Ruy Machado, e ele me deu a fonte. Transcrevo trecho do seu e-mail e agradeço a gentileza de me orientar: “A referência é: MENDONÇA. Eduardo Prado de. O mundo precisa de Filosofia. 10ª ed. Rio de Janeiro: Editora Agir, 1991.
OS;  A frase é de um capítulo do livro. Se bem que, Platão e Aristóteles já a mencionam  não ipsis literis, mas a idéia da frase permeia por estes filósofos, principalmente em Aristóteles no livro Alfa da Metafísica.”. Valeu, colega!

sábado, 28 de maio de 2011

QUEREMOS VER JESUS - 2

Sermão pregado na IBBR no domingo 10 de abril de 2011 no culto da noite.

QUEREMOS VER JESUS - 1

Sermão pregado na IBBR no domingo 10 de abril de 2011 no culto da manhã.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

ALERTA À NAÇÃO BRASILEIRA

Escrito por Redação
Sex, 27 de Maio de 2011 17:09
Um dos papeis da Igreja na sociedade é ser uma consciência profética capaz de ajudar a cada ser humano (entendido como um indivíduo livre e competente diante de Deus e dos homens, vivendo em uma sociedade pluralista) a discernir valores essenciais que norteiam os relacionamentos em todas as suas dimensões.

É nesse contexto que os batistas – integrantes de uma denominação cristã que, ao longo de toda a sua história, defende a liberdade religiosa, de consciência e de expressão – se manifestam para alertar sobre os perigos que a sociedade brasileira corre diante das novas conjunturas sociais aprovadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e que estão sendo propaladas por leis que tramitam no Congresso Nacional e por ações promovidas pelo Executivo.

Assim, alertamos para o perigo:

• De construir uma sociedade em que a legalidade pode ser estabelecida pelos interesses políticos e inclinações pessoais, como ocorreu no caso da releitura contraditória feita pelo STF do artigo 226 da Constituição Federal. O artigo diz:

“Art 226 - A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
(...)
§3o – Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.
§4o – Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes.
§5o – Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher.

Quando uma casa que tem como principal missão defender a Constituição a rasga, corremos o perigo de viver um Estado jurídico de exceção, ao qual a nação brasileira não deseja retroceder.

• De destruir o conceito de família (que não é só cristão, mas universal e multicultural) para reconstruí-lo sob a égide somente da afetividade e não em toda a dimensão de suas funcionalidades como base da sociedade.
• De criar uma sociedade em que os valores essenciais são relativizados, pois onde tudo é relativo nada sobra para apoiar os alicerces do nosso futuro.
• De viver em uma sociedade que abandona os valores divinos revelados nas Escrituras Sagradas, pois a História, desde os tempos bíblicos, têm demonstrado que sociedades que abandonaram os valores mais elementares implodiram por perderem os seus pilares sustentadores – ainda que tenham sido, em algum momento, grandes potências no contexto universal.

Tais atitudes nada mais são do que a iniqüidade institucionalizada. Assim, conclamamos a sociedade brasileira a continuar mostrando que existem opiniões divergentes. Sem discriminação e com respeito a cada indivíduo, tais manifestações visam a defesa de valores pessoais e sociais, com integridade. Somente quando todos os segmentos da sociedade se expressam é que as forças políticas de nossa nação se sensibilizam para obviedade dos valores essenciais, como no caso recente da decisão de nossa presidente, Dilma Rousseff, ao impedir a distribuição do chamado “kit contra a homofobia ” nas escolas públicas.

Curitiba, 27 de maio de 2011

Pr. Paschoal Piragine Jr.
Presidente da Convenção Batista Brasileira.

Autorizamos a reprodução deste conteúdo única e exclusivamente se a fonte for citada como Convenção Batista Brasileira e com a inclusão do link para www.batistas.com (na internet).

ENGANOS, ACERTOS E A CEIA DO SENHOR !

Sermão pregado na IBBR no domingo 03 de abril de 2011 no culto da noite.

E AGORA ?

Mensagem pregada na IBBR pelo Pr. Fernando no domingo 03 de abril de 2011 no culto pela manhã.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Netanyahu em discurso

O discurso de Netanyahu ocorre dias após um pronunciamento feito pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no Departamento de Estado, também em Washington. Em sua fala, Obama defendeu a criação de um Estado palestino nas fronteiras anteriores à Guerra dos Seis Dias, em 1967.

Obama e Netanyahu se encontraram na semana passada na Casa Branca. Na reunião, a portas fechadas, os líderes discutiram a fórmula proposta por Obama para o Estado palestino - rejeitada por Netanyahu logo após o discurso. Nesta terça-feira, o premiê falou ao Congresso sobre as mesmas questões e manteve as posições.

O presidente Obama, em viagem à Europa, foi representado durante a sessão na qual Netanyahu discursou pelo vice, Joe Biden. Ao lado dele estava o líder do Congresso, o senador republicano John Boehner.

Leia a seguir a tradução da íntegra do pronunciamento.

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel: Sinto-me profundamente honrado por essa calorosa acolhida. E também profundamente honrado por me darem a oportunidade de discursar pela segunda vez perante este Congresso.

Senhor vice-presidente, lembra-se de quando éramos crianças?

E vejo muitos velhos amigos aqui. E muitos novos amigos de Israel. Tanto democratas como republicanos.

Israel não tem melhor amigo do que a América. E a América não tem um amigo melhor do que Israel. Estamos unidos na defesa da democracia. Unidos na promoção da paz. Para combater o terrorismo. Felicitações, América. Congratulações, senhor presidente. Vocês pegaram bin Laden. Por fim!

Num Oriente Médio instável, Israel é a âncora da estabilidade. Numa região de alianças instáveis, Israel é um aliado inquebrantável da América. Israel sempre foi pró-americano. Israel será sempre pró-americano.

Meus amigos, os senhores não necessitam criar a nação de Israel. Nós já a criamos. Não necessitam exportar a democracia para Israel. Nós já a temos. Não necessitam enviar tropas para defender Israel. Nós nos defendemos. Vocês foram muito generosos nos fornecendo os instrumentos para levarmos a cabo o trabalho de Israel defender-se por si só. Obrigado a todos os senhores, e obrigado, presidente Obama, por seu compromisso firme com a segurança de Israel. Sei que os tempos são difíceis para a economia. Por isso, agradeço profundamente.

Alguns dos senhores têm me dito que sua crença tem se fortalecido sobre o apoio à segurança de Israel ser um investimento sensato no nosso futuro comum. Porque uma batalha épica vem se desenrolando no Oriente Médio, entre a tirania e a liberdade. Uma grande convulsão vem sacudindo a terra desde o desfiladeiro de Khyber até o estreito de Gibraltar. Esses tremores estilhaçaram Estados e derrubaram governos. E todos nós podemos ver que o terreno ainda está instável. Agora, este momento histórico envolve a promessa de uma nova aurora de liberdade e oportunidade. Milhões de jovens estão determinados a mudar o seu futuro. Nós os olhamos. Eles mostram coragem. Arriscam suas vidas. Exigem dignidade. Desejam liberdade.

As extraordinárias cenas vistas em Túnis e no Cairo evocam as de Berlim e Praga em 1989. Mas ao mesmo tempo em que compartilhamos as suas esperanças, precisamos lembrar também que essas esperanças podem ser frustradas como ocorreu em Teerã em 1979. Os senhores lembram o que ocorreu então. A curta primavera democrática no Irã foi interrompida por uma tirania feroz e implacável. Esta mesma tirania reprimiu a democrática Revolução de Cedro no Líbano e impôs a esse país tão sofrido o governo medieval do Hezbollah.

Assim, hoje, o Oriente Médio encontra-se em uma encruzilhada fatídica. Como todos os senhores, rezo para que os povos dessa região escolham o caminho menos percorrido, o caminho da liberdade. Ninguém sabe melhor do que os senhores que esse é o melhor caminho. Ele não é aberto apenas por eleições, mas quando os governos permitem protestos em suas praças, quando se estabelecem limites ao poder dos governantes, quando os juízes estão comprometidos com as leis, não com os homens. E quando os direitos humanos não podem ser aniquilados por lealdades tribais ou a lei da máfia.

Israel sempre adotou esse caminho, mas no Oriente Médio ele sempre foi rejeitado. Numa região onde as mulheres são apedrejadas, os homossexuais são enforcados, cristãos são perseguidos, Israel se destaca. É diferente.

Como previu há um século a grande escritora inglesa George Eliot, o Estado judeu "brilhará como uma estrela cintilante de liberdade em meio aos despotismos do Oriente". Ela estava certa. Nós temos uma imprensa livre, tribunais independentes, uma economia aberta, debates parlamentares ruidosos. Os senhores acham que são duros uns com os outros no Congresso? Passem um dia na Knesset. Sejam meus convidados.

Corajosos manifestantes árabes estão lutando com dificuldades para assegurar esses mesmos direitos para seus povos, suas sociedades. Estamos orgulhosos de que mais de um milhão de cidadãos árabes de Israel desfrutam desses direitos há décadas. Dos 300 milhões de árabes no Oriente Médio e norte da África, somente os cidadãos árabes de Israel desfrutam de direitos democráticos efetivos. Quero que os senhores parem por um segundo e pensem nisso. Dos 300 milhões de árabes, menos da metade de 1% é realmente livre e são todos cidadãos de Israel!

Este fato surpreendente revela uma verdade básica: Israel não é o que está errado no Oriente Médio. Israel é o que está certo no Oriente Médio. Israel apoia plenamente o desejo dos povos árabes da nossa região de viver livremente. Sonhamos com o dia em que Israel será uma das muitas verdadeiras democracias no Oriente Médio.

Há 15 anos estive nesta mesma tribuna e afirmei que a democracia deveria começar a criar raízes no mundo árabe. Bem, ela começou a se enraizar. Este início encerra a promessa de um futuro brilhante de paz e prosperidade. Porque eu acredito que um Oriente Médio genuinamente democrático será um Oriente Médio realmente em paz.

Mas enquanto esperarmos e trabalharmos para o melhor, devemos reconhecer também que forças poderosas se opõem a esse futuro, à modernidade. Elas se contrapõem à democracia. À paz.

E entre essas forças o Irã se destaca. A tirania em Teerã brutaliza seu próprio povo. Ela dá suporte aos ataques contra as tropas americanas no Afeganistão e no Iraque. Subjuga o Líbano e Gaza. Patrocina o terror em todo o mundo.

Da última vez em que estive aqui, falei das terríveis consequências decorrentes do fato de o Irã desenvolver armas nucleares. Agora o tempo urge e o momento crucial da história está chegando. Porque o maior perigo enfrentado pela humanidade pode em breve estar diante de nós: um regime islâmico militante com armas nucleares.

O islamismo militante ameaça o mundo. Ameaça o Islã. Não tenho dúvidas de que ele acabará sendo derrotado. No final sucumbirá às forças da liberdade e do progresso. Mas como outros fanatismos destinados ao fracasso, o islamismo militante poderá cobrar um preço medonho de todos nós antes do seu inevitável desaparecimento.

Um Irã armado nuclearmente provocaria uma corrida armamentista nuclear no Oriente Médio. Daria aos terroristas uma cobertura nuclear. Tornaria o pesadelo do terrorismo nuclear uma ameaça clara e presente em todo o mundo. Quero que os senhores compreendam o que isso significa. Eles poderão colocar bombas em qualquer parte. Instalá-las num míssil. Elas poderão estar num contêiner de um navio num porto ou numa maleta num metrô.

Agora, a ameaça para o meu país é extremamente grande. Aqueles que descartam isso estão enfiando a cabeça na areia. Menos de sete décadas depois de seis milhões de judeus serem assassinados, os líderes iranianos negam o Holocausto do povo judeu e pedem a aniquilação do Estado judeu.

Líderes que destilam esse veneno devem ser banidos de qualquer fórum respeitável do planeta. Mas há algo que torna esse ultraje ainda maior: a falta de indignação. Em grande parte da comunidade internacional, essa instigação no sentido da nossa destruição é recebida com total silêncio. E é pior ainda, porque há muita gente que se apressa em condenar Israel por se defender contra os representantes terroristas do Irã.

Mas não os senhores. Não a América. Vocês têm agido de modo diferente. Condenaram o regime iraniano por seus objetivos genocidas. Estabeleceram sanções severas contra o Irã. A história prestará uma

homenagem à América. O presidente Obama afirmou que os Estados Unidos estão determinados a

impedir que o Irã desenvolva armas nucleares. Ele conseguiu levar o Conselho de Segurança a adotar sanções contra o Irã. Aqui no Congresso os senhores aprovaram sanções mais duras. Essas palavras e ações são de vital importância.

Mas o regime dos aiatolás suspendeu somente uma vez, e por um curto período, o seu programa nuclear, em 2003, temendo uma possível ação militar. Naquele mesmo ano, Muamar Kadafi desistiu do seu projeto de desenvolver armas nucleares, pela mesma razão. Quanto mais o Irã acreditar que todas as opções estão sobre a mesa, menor será a chance de confronto. É por isso que eu lhes peço para continuarem enviando a Teerã uma mensagem inequívoca: de que a América jamais permitirá que o Irã produza armas nucleares.

Quanto a Israel, se a história ensinou alguma coisa ao povo judeu foi que precisamos levar a sério esses apelos para a nossa destruição. Somos um país que surgiu das cinzas do Holocausto. Quando dizemos "nunca mais", o que queremos dizer é realmente "nunca mais". Israel sempre se reservará o direito de se defender

Meus amigos, embora Israel continue sempre vigilante na sua defesa, jamais desistiremos da nossa busca pela paz. Nós só desistiremos quando ela for alcançada. Israel deseja a paz. Israel precisa de paz. Firmamos acordos de paz históricos com o Egito e a Jordânia que resistem há décadas.

Lembro-me como era a situação antes de obtermos a paz. Quase fui morto numa troca de tiros no Canal de Suez. Literalmente. Lutava contra terroristas ao longo das duas margens do rio Jordão. Muitos israelenses perderam seus entes queridos. Sei bem o que sofreram. Eu perdi meu irmão.

Ninguém em Israel deseja o retorno daqueles dias terríveis. A paz com o Egito e a Jordânia há muito tempo tem servido como uma âncora de estabilidade e paz no coração do Oriente Médio. Esta paz deve ser reforçada com o apoio político e econômico para todos aqueles que continuam comprometidos com a paz. Os acordos firmados com Egito e Jordânia são vitais. Mas não suficientes. Precisamos também encontrar uma maneira de forjar uma paz duradoura com os palestinos. Há dois anos comprometi-me publicamente com uma solução de dois Estados para dois povos: um Estado palestino ao lado do Estado judeu.

Estou disposto a compromissos dolorosos para alcançar esta paz histórica. Como líder de Israel, tenho a responsabilidade de liderar meu povo na direção da paz.

Não é fácil para mim. Reconheço que, numa paz autêntica, teremos que ceder partes da terra judaica. Na Judeia e Samaria, a população judaica não é uma ocupante estrangeira. Não somos os britânicos na Índia. Não somos os belgas no Congo.

Esta é a terra dos nossos ancestrais, a Terra de Israel, para a qual Abraão levou a noção de um só Deus, onde David enfrentou Golias e Isaías teve a visão da paz eterna. Nenhuma distorção da história conseguirá negar os quatro mil anos de vínculo entre o povo judeu e a terra judaica.

Mas há uma outra verdade: os palestinos partilham este pequeno território conosco. Buscamos uma paz em que eles não serão súditos de Israel e nem seus cidadãos. Eles deverão ter uma vida nacional de dignidade como um povo, livre, viável e independente em seu próprio Estado. E desfrutar de uma economia próspera, onde a sua criatividade e iniciativa possam florescer.

Já vimos o início do que é possível. Nos últimos dois anos, os palestinos começaram a construir uma vida melhor para eles. O primeiro-ministro Fayyad conduziu este esforço. Desejo a ele uma recuperação rápida da recente operação a que se submeteu.

Nós ajudamos a economia palestina, removendo centenas de barreiras e obstáculos ao livre movimento de bens e pessoas. Os resultados foram extraordinários. A economia palestina está prosperando, crescendo a mais de 10% ao ano.

As cidades palestinas estão muito diferentes hoje do que há apenas alguns anos. Elas possuem centros de compra, cinemas, restaurantes, bancos. Existem até empresas que comercializam online. Tudo isso vem ocorrendo sem a paz. Imaginem o que deverá suceder havendo paz. E a paz será o prenúncio de um novo dia para ambos os povos. Tornará o sonho de uma paz árabe-israelense mais ampla uma possibilidade real.

Assim, eis a questão agora. Os senhores devem perguntar. Se os benefícios de uma paz com os palestinos são tão claros, porque essa paz nos escapa? Todos os seis premiês israelenses desde a assinatura dos acordos de Oslo concordaram com a criação de um Estado palestino. Eu inclusive. Então, por que a paz não foi alcançada? Porque, até agora, os palestinos não se dispõem a aceitar um Estado palestino se isso significa aceitar um Estado judeu ao lado.

Vejam, nosso conflito jamais teve a ver com a criação de um Estado palestino, mas sempre envolveu a existência do Estado judeu. Esse é o conflito. Em 1947, as Nações Unidas votaram a divisão da terra entre um Estado judeu e um Estado árabe. Os judeus disseram sim. Os palestinos disseram não. Nos últimos anos, os palestinos rejeitaram duas vezes ofertas generosas feitas por primeiros ministros israelenses, para criarem um Estado palestino em basicamente todo o território conquistado por Israel na Guerra dos Seis Dias.

Eles simplesmente não querem pôr fim ao conflito. E lamento dizer isto: eles continuam educando seus filhos para o ódio. Continuam dando nomes de terroristas para suas praças públicas. E pior de tudo, continuam perpetuando a fantasia de que Israel um dia será inundada pelos descendentes dos refugiados palestinos.

Meus amigos, isso precisa ter um fim. O presidente Abbas precisa fazer o que eu fiz. Dirige-me ao meu povo - e digo que não foi fácil para mim - e disse a eles: "Aceitarei um Estado palestino". Chegou a hora de o presidente Abbas apresentar-se ao seu povo e dizer: "Eu vou aceitar um Estado judeu".

Essas seis palavras mudarão a história. Elas vão deixar claro para os palestinos que este conflito tem que acabar. Que não estão criando um Estado para continuar o conflito com Israel, mas para acabar com esse conflito. Elas convencerão os israelenses de que eles têm um real parceiro para a paz. Com esse parceiro, o povo de Israel estará disposto a assumir um compromisso de grande alcance. Eu estarei disposto a assumir um compromisso de grande alcance.

Mas esse compromisso deverá refletir as dramáticas mudanças demográficas que ocorreram a partir de 1967. A ampla maioria dos 650 mil israelenses que vivem além das linhas demarcadas em 1967, reside em bairros e subúrbios de Jerusalém e da grande Tel Aviv.

Essas áreas são densamente povoadas, mas geograficamente pequenas. Com base em um acordo de paz realista, essas regiões, como outros locais de importância nacional e estratégica vitais, devem ser incorporadas às fronteiras de Israel.

A situação dos assentamentos será decidida somente em negociações. Mas devemos ser honestos. Estou dizendo hoje algo que precisa ser dito publicamente por qualquer pessoa que pense nessa paz seriamente. Em qualquer acordo de paz para encerrar o conflito, alguns assentamentos acabarão além das fronteiras de Israel. O delineamento preciso dessas fronteiras tem que ser negociado. Seremos muito generosos com relação à dimensão de um futuro Estado palestino. Mas, como disse o presidente Obama, as fronteiras serão diferentes das que existiam em quatro de junho de 1967. Israel não retornará às linhas indefensáveis de 1967.

Reconhecemos que um Estado palestino precisa ser grande o bastante para ser viável, independente e próspero. O presidente Obama, corretamente, referiu-se a Israel como a pátria do povo judeu, da mesma maneira que se referiu ao futuro Estado palestino como a pátria do povo palestino. Os judeus de todo o mundo têm o direito de imigrar para Israel. Os palestinos de todo o mundo devem ter o direito de imigrar, se quiserem, para um Estado palestino. Isso significa que o problema dos refugiados palestinos será resolvido fora das fronteiras de Israel.

No caso de Jerusalém, somente uma nação democrática como Israel protege a liberdade de culto de todas as crenças. Jerusalém não deverá jamais ser dividida novamente. Deve continuar sendo a capital única de Israel. Sei que é uma questão difícil para os palestinos. Mas acho que, com criatividade e boa vontade, uma solução será encontrada.

Esta é a paz que pretendo forjar com um parceiro palestino comprometido com a paz. Mas os senhores sabem muito bem que, no Oriente Médio, a única paz que resistirá é a paz que se pode defender.

Assim, a paz precisa ser ancorada na segurança. Nos últimos anos, Israel retirou-se do sul do Líbano e de Gaza. Mas não alcançamos a paz. Em vez disso, o que obtivemos foram 12 mil foguetes lançados daquelas áreas sobre nossas cidades, nossas crianças, pelo Hezbollah e o Hamas. Os soldados da força de manutenção da paz da ONU não conseguiram impedir o contrabando desses armamentos. Os observadores europeus em Gaza evaporaram da noite para o dia. Portanto, se Israel simplesmente retirar-se dos territórios, a entrada dessas armas num futuro Estado palestino não terá nenhum controle. Os mísseis lançados dali podem atingir virtualmente qualquer residência em Israel em menos de um minuto. Gostaria que os senhores pensassem nisso, também. Imaginem que exatamente agora todos nós tivéssemos menos de 60 segundos para encontrar um abrigo e nos protegermos contra um foguete que está chegando. Os senhores viveriam dessa maneira? Bem, nós não vamos viver dessa maneira, também.

A verdade é que Israel precisa de acordos de segurança singulares por conta do seu tamanho singular. Israel é um dos menores países do mundo. Senhor vice-presidente, eu lhe asseguro. Ele é maior do que Delaware. É até maior do que Rhode Island. Mas é só isso. Israel baseada nas fronteiras em 1967, seria metade da largura do Cinturão de Washington.

Agora, um pouco de nostalgia. Vim pela primeira vez a Washington há 30 anos, como um jovem diplomata. Demorou um tempo, mas finalmente eu entendi: existia uma América além desse Cinturão. Mas Israel, dentro das fronteiras de 1967 teria apenas 14 quilômetros de largura. Demais para ter alcance estratégico.

Portanto é absolutamente vital para a segurança de Israel que o Estado palestino seja totalmente desmilitarizado. E é vital que Israel mantenha uma presença militar ao longo do rio Jordão. Acordos de segurança sólidos são necessários, não apenas para proteger a paz, mas para proteger Israel em caso dessa paz ser desfeita. Pois na nossa instável região, ninguém pode garantir que nossos parceiros na paz, hoje, estarão lá amanhã.

E quando eu digo "amanhã", não falo de um futuro distante. Quero dizer: amanhã. A paz pode ser alcançada somente na mesa de negociação. A tentativa palestina de impor um acordo através das Nações Unidas não propiciará a paz. Isso deve ser rejeitado firmemente por todos aqueles que desejam ver o fim desse conflito.

Agradeço a posição clara do presidente sobre este assunto. A paz não pode ser imposta. Deve ser negociada. Mas só pode ser negociada com parceiros comprometidos com a paz.

E o Hamas não é um parceiro para a paz. O Hamas continua comprometido com a destruição de Israel e o terrorismo. Eles têm um programa, que não só requer a destruição de Israel, mas diz "mate judeus onde quer que os encontre". O líder do Hamas condenou o assassinato de bin Laden e o elogiou como um santo guerreiro. Agora, de novo, quero deixar isto claro: Israel está disposto a sentar-se hoje e negociar a paz com a Autoridade Palestina. Acredito que conseguiremos construir um brilhante futuro de paz para nossos filhos. Mas Israel não negociará com um governo palestino apoiado por uma versão palestina da Al-Qaeda.

Portanto, eis o que digo ao presidente Abbas: rasgue o seu pacto com o Hamas! Sente-se à mesa e negocie! Faça a paz com o Estado judeu! E se assim o fizer, prometo-lhe isto: Israel não será o último país a dar as boas vindas a um Estado palestino como um novo membro das Nações Unidas. Será o primeiro.

Meus amigos, os processos memoráveis do século passado e os eventos que se desenrolam neste século confirmam o papel decisivo dos Estados Unidos na promoção da paz e na defesa da liberdade. A Providência confiou aos Estados Unidos o papel de guardião da liberdade. Todas as pessoas que anseiam por liberdade têm uma profunda dívida de gratidão para com esta grande nação. E entre as nações mais gratas está a minha nação, o povo de Israel, que lutou pela sua liberdade e sobreviveu a situações impossíveis, em épocas antigas e modernas.

Falo em nome do povo judeu e do Estado judeu quando digo a vocês, representantes da América, muito obrigado. Agradeço o seu apoio firme a Israel. Obrigado por garantir que a chama da liberdade continue brilhando em todo o mundo. Deus abençoe a todos vocês. E que Deus abençoe sempre os Estados Unidos da América.

Saiba mais:
linkLeia a íntegra do discurso em inglês, no site do governo israelense

Tradução: Terezinha Martino/ edição: Gabriel Toueg

http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,leia-a-integra-do-discurso-de-netanyahu-no-congresso-americano,723585,0.htm

terça-feira, 24 de maio de 2011

ELES TAMBÉM PRECISAM DA GRAÇA DO PAI III

Sermão pregado na IBBR, www.ibbr.org no domingo, 22 de maio de 2011 no culto da manhã;


Baixe esta mensagem na íntegra : Ser 22de maio de 2011 - Manha- Eles Também Precisam da Graça do Pai.pdf

Cioli Frickes Rodrigues

PERFIL DE UMA IGREJA DESEJÁVEL

Perfil ideal de uma igreja batista que um bom pastor deseja

Escrito por WALMIR VIEIRA - Pastor e diretor geral da CBC - Jornal Batista – 06/03/2011

Em artigo anterior apresentei um perfil ideal de um bom pastor batista para ajudar as igrejas no processo de sucessão. Mas, como tudo na vida tem dois lados ou sua contrapartida, não adianta uma igreja querer um bom pastor e relacionar uma série de exigências, se ela não estiver disposta a ser uma igreja em que qualquer bom pastor desejaria pastorear. Por isso, a título de sugestão, relaciono abaixo minha visão pessoal de um perfil ideal de igreja que um bom pastor procura.
Perfil ideal de igreja para um bom pastor

1- Que promova a escolha do pastor sob a dependência de Deus, buscando do Senhor orientação e sensibilidade para quem Ele indicar, ainda que, eventualmente, o escolhido não atenda a todos os quesitos do perfil traçado;

2- Que escolha livre, humilde e tranquilamente seu líder espiritual sem pressão externa ou interna, sem se deixar levar por manipulações, manobras, partidarismos ou interesses pessoais e familiares;

3- Que consiga discernir com sabedoria entre os candidatos aquele apontado pelo Espírito Santo, não se deixando influenciar apenas por discursos, aparência, idade, condição social ou títulos;

4- Que tenha consciência da necessidade de um sustento digno para o obreiro, procurando oferecer-lhe uma remuneração que represente o melhor das possibilidades da igreja, reajustando-a na medida do crescimento da igreja, reconhecendo o trabalho bem desenvolvido por ele, também com constantes palavras e gestos de gratidão;

5- Que compreenda a necessidade de o pastor providenciar sustento para a sua família vindo de outras fontes, quando o que a igreja pode oferecer não é suficiente para atender às suas necessidades e de sua família, bem como reconheça a sua necessidade pessoal de, além do trabalho na igreja, estar envolvido em alguma outra atividade, remunerada ou não, para seu arejamento mental e crescimento pessoal;

6- Que entenda a necessidade de o pastor vestir-se adequadamente, locomover-se, morar confortavelmente, cuidar de sua saúde e alimentar a si e a sua família convenientemente, para que possa servir e atuar com eficiência;

7- Que reconheça a necessidade do descanso semanal e anual do pastor, e lhe proporcione as condições para tanto;

8- Que seja sensível às limitações do pastor em alguma área de seu ministério e, com aquiescência dele, providencie alguém que o ajude a cuidar de determinadas áreas, como, por exemplo, da administrativa patrimonial, se for o caso.

9- Que perceba a importância de o pastor continuar se aprimorando intelectualmente para manter-se atualizado e bem preparado, providenciando incentivos e condições para uma formação continuada (congressos, conferências e outros cursos), bem como o valor de sua participação em atividades afins ao ministério e sua integração denominacional, ministrando em seminários e servindo em grupos de trabalho da Convenção;

10- Que o ajude em suas eventuais falhas, com misericórdia e bondade, pois é humano e suscetível ao erro, alertando-o com prudência, amor e respeito, expondo as dificuldades com transparência e sem jamais desmerecer a autoridade espiritual a ele conferida por Deus, a quem ele prestará contas;

11- Que seja dócil e aberta à Palavra do Senhor ministrada pelo profeta e sacerdote de Deus, submetendo-se a ela e buscando nela orientação para sua vida, no rumo da vontade de Deus;

12- Que facilite ao máximo o trabalho do pastor, apoiando seus projetos, sonhando com ele, ajudando-o a por em prática os desejos de Deus para a igreja.

terça-feira, 17 de maio de 2011

SINTONIZADOS COM A FAMÍLIA

Mensagem pregada pelo Pr. Junior na IBBR, www.ibbr.org , no domingo 15 de maio de 2011 no culto da manhã.

Culto 15-05-11 (MANHÃ) from TV IBBR on Vimeo.

FILIPENSES 3 COM CARLOS OSVALDO

3° Oficina Bíblica 26-03-11 (TARDE) from TV IBBR on Vimeo.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

PERGUNTAS PARA UM CANDIDATO AO PASTORADO

Jim Elliff e Don Whitney

Às vezes, acontece que um pastor enfrenta oposição da parte daquelas pessoas que antes o promoviam de maneira entusiástica. Por que isso acontece? Com freqüência, isso ocorre por causa da comunicação superficial que houve entre o pastor em potencial e os membros da igreja, antes de ele assumir seu pastorado. Em nossos dias, é possível que um pastor seja escolhido para uma igreja sem que perguntas sérias lhe sejam dirigidas, e, menos ainda, perguntas a respeito de doutrina. Sugerimos que as igrejas tenham o mais completo diálogo possível sobre os assuntos de doutrina, prática e estilo de vida cristã. Se a igreja falhar em fazer isso, o próprio candidato ao pastorado deve procurar esse tipo de diálogo. Tal procedimento protege tanto o pastor quanto a igreja.

Dois outros assuntos são extremamente importantes. Primeiro, o candidato ao pastorado deve apresentar uma lista de referências. A igreja tem de seguir com muita atenção essas referências e solicitar que as pessoas citadas apresentem outros nomes como referência sobre o pastor. Deve-se tributar atenção ao fato de que, às vezes, pessoas deixam de gostar de outras não por causa dos erros destas. ( O próprio Senhor Jesus foi odiado.) A inquirição por meio de referências lhes assegura que o pastor tem um bom testemunho tanto da igreja como “dos de fora” (1 Tm 3.7). O questionamento das pessoas apresentadas deve centralizar-se na lista de 1 Timóteo 3.1-7 e Tito 1.5-9. Essas listas de qualificações foram escritas para servirem como instrumento de observação das vidas de candidatos à liderança das igrejas, e não como uma lista de perguntas a serem dirigidas aos candidatos. Essa observação é extremamente importante. O ideal seria que a igreja convivesse com o candidato ao pastorado, observando sua vida durante meses ou mesmo anos. Visto que, infelizmente, esse não é o padrão seguido pela maioria das igrejas, vocês têm de depender muito de atentarem às referências fornecidas. Respostas superficiais e subjetivas da parte do próprio candidato podem causar uma distorção da verdadeira situação. A avaliação que sugerimos em seguida se refere às passagens bíblicas mencionadas, mas a sua utilização pode ser mais abrangente. Vocês devem utilizá-las amplamente na conversa com as pessoas apresentadas como referências. Isso não significa que as passagens bíblicas citadas não são extremamente importantes no questionamento que o candidato pode fazer para si mesmo.

Relacionada à primeira, existe uma segunda consideração: devem ser feitos muitos esforços para apresentar à igreja os diversos aspectos da vida do pastor em perspectiva, durante tanto tempo quanto possível, antes de chegarem a alguma decisão. Esse tipo de apresentação não é um problema, quando a igreja tem de escolher pastores dentre os seus próprios membros; todavia, tal apresentação cria realmente um problema considerável para aqueles que trazem um novo pastor de fora da igreja. Um fim de semana de cultos não é suficiente para que as pessoas fiquem corretamente informadas. Devemos lembrar: o pastor, se for chamado a pastorear, estará na igreja durante um extenso período de tempo, influenciando nossas famílias e comunidade para Cristo. Sabemos que vocês estão prontos para receber um novo pastor. Mas existe algo pior do que não ter um pastor — ter o pastor errado.

Apresentamos nossa sugestão final: depois das conversas iniciais, pensem em ter gravadas ou escritas as respostas destas perguntas, por parte daquele que é o mais sério candidato ao pastorado da igreja. Perguntem-lhe se o seu interesse é tão grande, que ele aceitaria avançar para esse estágio de inquirição, dizendo-lhe que isso tomará boa parte de seu valioso tempo. Esse questionamento mais profundo é para aqueles que demonstram um nível de interesse elevado. Perguntas esclarecedoras podem ser feitas, posteriormente, por telefone ou conversas pessoais. Um grupo selecionado destas perguntas pode ser dirigido ao candidato nas grandes reuniões da igreja, a fim de permitir que o pastor em perspectiva fale sobre algumas de suas crenças e outras perguntas lhe sejam apresentadas.

As perguntas alistadas em seguida não estão colocadas em ordem de significância. Algumas delas podem não ser importantes para vocês. Talvez vocês queiram acrescentar outras perguntas. Não existe o pastor perfeito. No entanto, atenção a estas questões, juntamente com extensos períodos de oração, ou mesmo jejum, pode lhes dar garantia de encontrar o pastor certo para a sua igreja.

1. Existem muitas pessoas que professam seguir a Cristo, mas estão enganadas. Que evidências você tem de que Deus lhe deu vida?
2. O que significa para alguém amar a Deus? De que maneiras você percebe o verdadeiro amor bíblico para com Deus manifestado em sua própria vida? Você percebe o verdadeiro amor bíblico para com Deus na vida de sua esposa e de seus filhos?
3. O que a sua esposa sente a respeito de seu compromisso com o pastorado? E como os seus filhos reagem?
4. Por que você acredita que Deus o quer no pastorado?
5. Examine cuidadosamente cada uma das qualificações bíblicas para pastores e diáconos (1 Tm 3; Tt 1.5-9; At 6.1-6; 1 Pe 5.1-4). Quais são as suas qualificações mais fortes? Com quais dessas qualificações você tem mais dificuldade? Por que você acredita que essas áreas de dificuldade não o desqualificam para o ministério? (Observe a expressão “é necessário” — 1 Tm 3.2.)
6. Um pastor é encarregado por Deus a pregar para a igreja e a pastorear as pessoas de maneira individual. Que aspecto do ministério apela mais a você? De que maneiras específicas você poderia ser auxiliado a desenvolver suas habilidades nessas duas áreas?
7. Quais são os seus métodos de envolver-se nas vidas das pessoas, enquanto as pastoreia e vela por suas almas?
8. Que atividades caracterizam seu interesse evangelístico? Como você lida com o assunto do evangelismo pessoal e do coletivo?
9. O que você pensa a respeito do aconselhamento? Como você administra a abundante necessidade de aconselhamento?
10. Quais são as suas práticas costumeiras e específicas a respeito de disciplina espiritual (ou seja, oração, estudo bíblico, meditação, mordomia, etc.)?
11. Como você descreve um pastor bem-sucedido e uma igreja bem-sucedida?
12. Em que bases o pastor pode ser considerado uma pessoa responsável? Que relacionamentos de sua vida fornecem senso de responsabilidade por suas atitudes e comportamento, tanto em sua vida pessoal como em seu ministério pastoral?
13. Quais são os seus autores, teólogos e comentaristas evangélicos favoritos? Por quê? Que livros você leu recentemente?
14. Descreva uma ocasião em que você fez tentativas de reformar a igreja em alguma área importante. Quais foram os resultados? O que isto custou para você mesmo?
15. Descreva seu estilo de liderança. Quais têm sido alguns de seus pontos fracos e de seus pontos fortes?
16. Quando você enfrentou oposição, isso ocorreu na maior parte das vezes por causa de seu estilo de liderança, de sua personalidade, de suas crenças ou de alguma outra coisa?
17. De acordo com sua observação, que doutrinas precisam de ênfase especial em nossos dias?
18. O que é o verdadeiro arrependimento bíblico?
19. O que é a verdadeira fé bíblica?
20. Explique a justificação pela fé. Qual a diferença entre o ponto de vista do Catolicismo Romano e o ponto de vista bíblico a respeito da justificação pela fé?
21. Explique seu ponto de vista a respeito da santificação. Quais são os vários meios que Deus usa para santificar o crente?
22. Uma pessoa pode ter Cristo como seu Salvador e não estar em sujeição a Ele como Senhor? Explique.
23. Qual a sua posição a respeito da inerrância das Escrituras?
24. Explique a expressão bíblica “Batismo do Espírito”. Quando ocorre esse batismo?
25. Quais são as suas opiniões sobre o batismo em água?
26. De que maneira a Bíblia relaciona a soberania de Deus à salvação?
27. O que a Bíblia ensina a respeito da extensão da depravação do homem?
28. O que a obra de expiação consumada por Cristo realizou em favor dos crentes?
29. O que a Bíblia ensina a respeito da perseverança e da preservação dos crentes?
30. Qual é a utilização correta da lei do Antigo Testamento?
31. Como você articula sua opinião a respeito dos assuntos escatológicos e dos finais dos tempos?
32. Você crê que Jesus nasceu de uma virgem? Qual a importância desta sua crença?
33. Qual a sua interpretação dos ensinos bíblicos sobre o inferno?
34. Você acredita que os acontecimentos descritos em Gênesis 1 a 11 são verdadeiros ou simbólicos?
35. O que a Bíblia ensina em referência aos dons espirituais? Descreva sua opinião a respeito de profecias e falar em línguas.
36. O que você pensa sobre o divórcio e o novo casamento? Você segue estritamente esses pensamentos em sua prática?
37. Qual a sua opinião sobre a frase “é necessário, portanto, que o bispo [pastor] seja... esposo de uma só mulher” (1 Tm 3.2)?
38. Quais são as suas exigências para realizar uma cerimônia de casamento?
39. Explique suas opiniões sobre a disciplina da igreja. Relate alguma experiência pessoal.
40. Como você lidaria com um caso de escândalo ou imoralidade praticado por um membro da igreja?
41. O que você pensa a respeito do aborto?
42. Muitas crianças que pareciam ter sido convertidas na infância não demonstram mais tarde qualquer evidência de conhecerem a Cristo. Como você lida com crianças quando elas o procuram, para aconselharem-se a respeito da conversão?
43. Qual é um método útil para receber novos membros na igreja? Quais são os requisitos para isso?
44. Qual a sua opinião sobre os estilos de música da igreja?
45. Quem deve conduzir a adoração na igreja? Por quê? Que métodos de liderar a adoração corporativa são apropriados? Quais são impróprios?
46. O que a Bíblia diz sobre o propósito das reuniões semanais da igreja?
47. Qual o seu ponto de vista a respeito do levantamento de recursos monetários para os vários projetos da igreja? A igreja deveria pedir dinheiro a pessoas que não pertencem à sua membresia?
48. Quais as suas convicções sobre dívidas na igreja local?
49. O que a Bíblia ensina sobre mulheres no ministério pastoral?
50. O que a Bíblia ensina a respeito de como a igreja deve tomar suas decisões?
51. Como um pastor e sua igreja devem se relacionar com outras igrejas locais e (se filiada a uma denominação) no âmbito mais amplo? Você se sente tranqüilo em cooperar com outras denominações? Você estabelece algumas diretrizes?
52. Quais são as responsabilidades bíblicas dos presbíteros? Existem distinções entre presbíteros, pastores e bispos?
53. Quais são as responsabilidades bíblicas dos diáconos? Como devem se relacionar os diáconos e os pastores?
54. Que ênfase você atribui à liderança dos pais em suas famílias, especialmente no que diz respeito à adoração familiar. Você se envolve pessoalmente na adoração familiar, juntamente com sua esposa e filhos?
55. Qual a sua visão missionária para a igreja? De que maneira você está demonstrando interesse e envolvimento em missões?

Para ser um ministro bom e fiel, um pastor não tem de fornecer uma resposta completa e imediata para todas essas perguntas. Em algumas dessas perguntas, será aceitável se ele apenas disser: “Eu não sei”; ou: “Ainda não tenho a minha opinião completamente desenvolvida sobre este assunto”.

Entretanto, acautelem-se de um pastor que parece estar evitando apresentar respostas claras. Certamente, em algumas dessas perguntas, ele achará necessário definir termos e esclarecer sua resposta. Sigam em frente cautelosamente, até que ele torne sua opinião tão clara quanto possível.

Se necessário, podem ser feitas outras perguntas sobre assuntos como o Movimento de Crescimento de Igreja, educação familiar, maçonaria, o Movimento Nova Era, atividade política na igreja, relacionamento com outros ministérios ou movimentos evangélicos, etc. Perguntas sobre outros assuntos doutrinários de grande importância devem ser feitas, se necessário (por exemplo, a divindade de Cristo, a aceitação da Trindade, etc.). Tanto o comitê de avaliação como a igreja devem ficar satisfeitos a respeito de qualquer assunto sobre o qual desejem discutir.