quarta-feira, 30 de março de 2011

REFUSING TO BELIEVE

March 30

Today’s Readings: Judges 9-10; Luke 5:17-39

Today’s Thoughts: Refusing to Believe

Aware of their discussion, Jesus asked them: "Why are you talking about having no bread? Do you still not see or understand? Are your hearts hardened? Do you have eyes but fail to see, and ears but fail to hear? And don't you remember? When I broke the five loaves for the five thousand, how many basketfuls of pieces did you pick up?""Twelve," they replied. "And when I broke the seven loaves for the four thousand, how many basketfuls of pieces did you pick up?" They answered, "Seven." He said to them, "Do you still not understand?" Mark 8:17-21

From Mark 8, we see how Jesus has compassion for 4,000 people who have been following Him for three days. He feeds them, not only spiritually through His teachings, but also physically as well. It is the second time that He has performed this kind of miracle in front of his disciples, the people following Him and those who oppose Him. The Pharisees were hard-hearted to such an extreme that they could not see or appreciate the spiritual or physical miracles. Instead, they continue to insist on a sign. The answer Jesus gave them was pretty amazing. He did not rebuke them by asking, “What do you call feeding 4,000 with only 7 loaves, with another 7 baskets left over?” No, Jesus does not try to reason with them. He allows them the right to continue in their position of doubt and skepticism. He doesn’t even speak in His own defense. He allows them to make a choice – to believe or not believe. Many times today, He deals with us in the same way. He is a gentleman, He will not force us to be obedient.

Sometimes we must deal with similar types of attitudes with the people in our lives – doubting and skepticism. Maybe these people have seen the Lord perform miracles in your life but they still harass you and want you to prove yourself. They might have even partaken of the bread that Jesus miraculously provided for you. Or maybe Jesus has provided miraculously for them as well but they refuse to acknowledge His provision as a miracle. As hard as it can be for us, the responsibility to change them or reason with them is not ours, but the Lord's. It is our responsibility to live in His power and presence, speaking His truth to others while leaving the results to God. We can take comfort and rest in the fact that God does not need us to defend Him. Keep praying for them diligently. And when the struggles come, ask the Lord to give you understanding, for He will continue to provide for you both spiritually and physically.

Our mission is to evangelize the lost and awaken the saved to live empowered lives by the Work of God and His Holy Spirit. Daily Disciples Ministries makes a difference for the kingdom of God by teaching and training believers how to be in God's Word, how to pray and how to walk with Jesus every day, as His daily disciple.
Daily Disciples Ministries, Inc.

terça-feira, 29 de março de 2011

JOSÉ ALENCAR: O VICE PRESIDENTE

José de Alencar, um grande exemplo de homem faleceu hoje, dia 29. O BRASIL PERDEU UM GRANDE CIDADÃO, UM LUTADOR!

Após longa luta contra o câncer, o ex-vice-presidente José Alencar morreu nesta terça-feira (29), aos 79 anos, em São Paulo. Ele estava internado na UTI do Hospital Sírio-Libanês, desde a tarde de segunda, (28), onde foram constatadas uma nova obstrução do intestino. Alencar, que há mais de dez anos sofria de câncer, já tinha sido submetido a 17 cirurgias.

O corpo do ex-vice-presidente será levado a Brasília e deve chegar por volta das 8h30 de quarta-feira na Base Aérea, onde estarão o presidente em exercício, Michel Temer, os presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso. Depois das honras militares, o corpo será transportado em carro do Corpo de Bombeiros até o Palácio do Planalto, onde será carregado pela guarda presidencial, que subirá a rampa até chegar ao Salão Nobre do Palácio. O velório será iniciado às 10h30 e será aberto ao público. Por enquanto, não há previsão para o horário de término do velório. As informações são da assessoria de imprensa da vice-presidência da República.

De balconista a empresário José Alencar Gomes da Silva nasceu no dia 17 de outubro de 1931, no vilarejo de Itamuri, município de Muriaé, Zona da Mata Mineira. Saiu de casa aos 14 anos para trabalhar como balconista em uma loja de armarinhos na cidade. Estudou até o primeiro ano do então ginásio. Aos 18, se emancipou para iniciar os negócios que o tornariam um dos maiores empresários do país.

Em Caratinga, 173 km de distância do seu município natal, o empreendedor inaugurou a loja ?A Queimadeira?, que vendia tecidos, calçados, chapéus, guarda-chuvas e sombrinhas. Aos poucos, cresceu financeiramente. Trabalhou como caixeiro-viajante, foi atacadista de cereais, dono de fábrica de macarrão, atacadista de tecidos e industrial do ramo de confecções.

Em 1967, em parceria com o empresário e deputado Luiz de Paula Ferreira, fundou a Companhia de Tecidos Norte de Minas ? Coteminas. Hoje a empresa é considerada um dos maiores grupos industriais têxteis do Brasil. Paralelamente ao trabalho, Alencar participou de associações patronais como presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) e
vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A trajetória de José Alencar na política começou tarde. Foi só em 1994, aos 63 anos, que se candidatou para o governador de Minas Gerais, mas perdeu as eleições para Hélio Garcia (PMDB). Porém, graças a essa exposição, obteve quase três milhões de votos e elegeu-se senador por MG pelo PMDB, sendo que depois trocou o partido pelo PL.

Vice-presidência

Lula se aproximou de José Alencar em uma festa de 50 anos de atividades empresariais do mineiro, em Belo Horizonte. Alencar convidou mais de mil pessoas para o evento, incluindo representantes de partidos. José Dirceu, então presidente do PT, insistiu para que Lula o acompanhasse. Após ouvir o discurso coloquial do empresário, ao sair da festa o ex-presidente da República disse ao amigo Dirceu que tinha encontrado seu vice-presidente. Porém, uma desavença entre Dirceu e Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, sobre dinheiro arrecadado e distribuído quase desfez a parceria. Porém, Lula conseguiu contornar o problema. E, assim, em 2002, Alencar foi eleito vice-presidente da República e, em 2006, reeleito cumprindo oito anos de mandato.

Luta contra o câncer
Alencar lutava contra o câncer desde 1997. Na época, ele descobriu a doença no rim, mas pediu para o médico checar se havia se espalhado para o estômago. O político sentia dores na região. Depois da teimosia, realmente confirmou-se que o câncer também estava no estômago. Essa foi a primeira de 17 cirurgias. O quadro de saúde do ex-vice se agravou em 2010. Durante esse ano, Alencar foi internado com edema de pulmão, teve crise de hipertensão, passou por cateterismo e sofreu infarto. No dia 22 de dezembro foi internado às pressas devido a uma hemorragia digestiva. Ele queria participar da posse da presidente Dilma Rousseff, mas devido ao seu estado de saúde, os médicos não permitiram.

José Alencar Gomes da Silva era casado com a Mariza Campos Gomes da Silva e teve três filhos: Josué Christiano, Maria da Graça e Patrícia.

sexta-feira, 25 de março de 2011

quinta-feira, 24 de março de 2011

quarta-feira, 23 de março de 2011

A SAÚDE DOS PASTORES E LÍDERES

Entrevista com Dr. Valmir Rosa
Publicado em 17.03.2011

Quando pastores e líderes estão esgotados física e mentalmente o primeiro médico que lhes vem à cabeça é o cardiologista. É mais fácil pensar que há algo errado com o "coração físico" do que enfrentar a realidade da "comida demais e errada", "falta de atividade física", "atividades demais, sem respeito ao descanso e limites do corpo e da mente" ou "dificuldades de gerenciar suas emoções".

Como mordomos de Deus, todas as pessoas são responsáveis diante Dele pela maneira que vivem suas vidas e como si conduzem em relação às coisas e pessoas. Não é apenas o cuidar das finanças da Igreja, mas também entre outras coisas, cuidar da saúde do seu corpo, emoções e mente e a do outro.

Pensando nisto, entrevistamos o Dr. Valmir Rosa. Graduado em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina, com titulo de cardiologista pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. Dr. Valmir também é especialista pela Faculdade Teológica Sul Americana. Autor do livro: Saude Integral - Vivendo a vida intensamente da Editora Descoberta.

O Sr. acredita que os pastores e líderes estão sofrendo mais por falta de saúde física e mental? É uma população que está acima do peso ou obesos, sofrem de depressão, pressão alta, ansiedade, AVC, infarto, câncer, diabetes e colesterol com maior frequência? Quais as principais doenças diagnosticadas em pastores e líderes?

Valmir - De uma maneira geral todos e não somente os pastores e líderes, carecem de um entendimento maior a respeito de saúde e de saúde integral, que só acontece quando temos um equilíbrio entre as questões entre o físico/corpo, a alma/emoções/personalidade e o espiritual.

Com os pastores e líderes isso não é diferente mas com o agravante de que eles definitivamente não se cuidam, não fazem esportes, não tem momentos de lazer e que muitas vezes nem ao médico vão para fazer check-ups regulares. As causas desse comportamento são múltiplas, como a dificuldade em ter acesso a saúde, falta de recursos, falta de tempo e tantas outras mais, e infelizmente isso é uma realidade.

Não há diferenças nas doenças diagnosticadas entre pastores e líderes e outros pacientes, mas eu diria que há um maior descaso com a saúde nessa classe profissional, assim como uma aderência menor aos tratamentos propostos. Talvez por acreditarem que Deus vai dar conta de algo que é nossa responsabilidade fazer.

Temos atendido a muitos pastores com depressão, síndrome do pânico, frustrações ministeriais e familiares, obesidade, que sem dúvida tem sido um problema muito sério no meio pastoral, e até tentativa de suicídio.

O trabalho do pastor e do líder é muito estressante, eles são mais propensos a se queixarem de demandas excessivas no trabalho, críticas, isolamento e estresse. O que fazer se há esta conexão psicológica entre o estresse prolongado e a saúde física da pessoa?

Valmir - Sabemos que a demanda emocional dos pastores e líderes é bem grande, e por isso mesmo eles são os que mais deveriam se cuidar e estar com as coisas em ordem. Sem dúvida observamos uma grande angústia nessas pessoas e a pergunta já menciona algumas das principais razões para isso: as demandas excessivas, onde o ativismo impera pois, o meio evangélico entrou por um caminho onde o significado de sucesso ministerial passa a ser relacionado ao número de membros que tenho, ao tamanho da minha igreja e da minha equipe e do aporte financeiro que acontece.

Temos visto muito sofrimento nessas pessoas por conduzirem a igreja como uma verdadeira empresa, e isso demanda mais sofrimento emocional. A questão do isolamento também é um fator importante pois esse líder não pode abrir o coração para qualquer um, mostrar-se normal e carente, e entre os pastores não é comum relacionamentos onde se possa comportar dessa maneira.

Participamos algumas vezes de um trabalho desenvolvido pela Faculdade Teológica Sul Americana, onde oferecemos a pastores essa oportunidade, de falarem abertamente com outros sobre as questões práticas e angustiantes do ministério, e foi muito proveitoso. Este tipo de trabalho deveria existir em muitos lugares.

O que fazer? Todos temos questões interiores, sejam traumas que vem desde a infância ou coisas atuais, e precisamos ter alguém para quem contar, para compartilhar e nos ajudar. Isso gera saúde em nós e pode ser oferecido por um amigo íntimo, por um conselheiro, por um psicólogo, senão nosso físico sente mesmo, e assim aparecem as taquicardias, a queda de cabelo, a úlcera gástrica e tantas outras coisas.

A maioria dos pastores e líderes sente que nunca tem tempo o suficiente para cuidar de si mesmo e acredita que o descanso ou a atividade física/hobby é algo necessário. Mas na prática, pelo receio de decepcionar as pessoas ou por outros motivos, vemos que prefere ficar disponível 100% do tempo negligenciando assim o cuidado com o seu corpo e mente. Como mudar esta situação?

Valmir - Fizemos uma pesquisa recente junto a pastores e líderes sobre essa questão do stress no ministério, e sabe qual a maior causa dele? A agenda, seja a falta dela ou o seu excesso. Isso é interessante, pois precisamos rever essa correria e ativismo que nos cercam.

Como fazer algo concreto? Voltando para a palavra de Deus que nos ensina a respeito das prioridades: 1)minha vida de comunhão com Deus, 2)minha familia, 3)minha profissão/ministério. Temos feito as coisas nessa ordem? Não!

Os pastores mal tem tido tempo de ter comunhão com Deus, o que oferecer então a outros? A família tem ficado em último plano e daí advém tantas deturpações seja com os filhos, no próprio casamento e ministério. É stress em cima de stress por erros nas nossas prioridades. Ficamos correndo atrás do vento e deixando aquilo que é importante passar. Para isso, atitudes concretas precisam ser tomadas e muitas vezes quebrar paradigmas, o que poderá gerar crise, seja individual seja na igreja onde está, mas é necessário colocar as coisas em ordem senão o físico não aguenta e mais cedo ou mais tarde algo acontece.

Falar sobre saúde física e emocional dos pastores e líderes não é fácil, pois não parece espiritual. Esperamos que os pastores sejam automaticamente saudáveis e moralmente puros. As Igrejas maiores já disponibilizam aos seus pastores um plano de saúde, mas mesmo nestas, poucas "exigem" um ckeck up anual. Como a Igreja pode cuidar de seus pastores e líderes? Qual é a responsabilidade da Igreja?

Valmir - Sinceramente não creio ser o papel da igreja "exigir"que o seu pastor faça esse ou aquele check up, pois isso tem que ser consciência do próprio pastor. A igreja oferecendo a ele condições de que isso seja feito, seja com uma assistência médica ou com um salário digno, já é o bastante. Mas, creio sim, no papel da igreja como um instrumento para educar, ensinar e direcionar segundo o que a palavra de Deus ensina, e ela fala muito a respeito de integridade em todas as áreas.

Creio que uma dessas maneiras de ensinar, é quebrar o paradigma que infelizmente nos "perseguiu"por tanto tempo quando ensinava-se erradamente que crente não fica doente, que se há doença necessariamente tem algum pecado e coisas desse tipo. Nem sempre é assim e precisamos entender que se vivemos nesse mundo caído, a possibilidade de enfrentarmos crises, doenças e tribulações é algo bem concreto e por isso precisamos nos cuidar.

Temos visto muitos líderes e pastores terem o seu ministério encurtado de uma maneira horrível por um infarto, por um acidente vascular, por uma diabetes, secundários a uma obesidade, a falta de atividade física, falta de tempo de qualidade, a erros de alimentação, e com certeza se houvesse um pouco de atenção e cuidado não seria assim.

Quais os cuidados básicos que o pastor e/ou líder deve ter para com a sua saúde?

Valmir -Coisas simples como: fazer esportes regularmente, ter momentos de lazer sozinho e com sua família, permitir-se ser normal como qualquer pessoa. Então, fazer check ups regularmente nas diferentes áreas, como a cardiologia, a urologia para os homens, a ginecologia para as muilheres e outras tantas. Cuidar do peso tendo também uma alimentação saudável. Lembrar que as pessoas estarão olhando para eles, é preciso ser exemplo. Você iria a um cardiologista que fosse obeso? Ou fumante? É a mesma coisa no ministério.

Temos tantos conselhos à respeito do cuidado com a saúde física, emocional e mental descritos na Bíblia, como: "Acima de tudo, guarde o seu coração, pois dele depende toda a sua vida" (Pv 4.17). "Ame a seu próximo como a si mesmo" (Mt 22.39). "Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho" (At 20.28). "Atente bem para sua própria vida e para a doutrina (1 Tm 4.16). "Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que estais em vós, o qual tendes da parte de Deus, e não sois de vós mesmos?"(I Cor. 6:19)."Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus" (I Cor 10:31), entre outros. Por que a mensagem de cuidado encontra tanta resistência em nós?

Valmir - Creio que essa questão é bastante complexa para ser respondida, mas podemos apontar algumas coisas que temos visto. Uma delas é o fato de vivermos nesse século, quando tudo é aparentemente fácil e obtido num clicar de dedos no computador. Não subimos mais escadas, pegamos o elevador. No andamos mais a pé, pegamos nosso carro para as menores tarefas. Sequer nos levantamos para mudar um canal de tv, usamos um dos 20 controles que estão a nossa frente. Acomodamos-nos demais.

Nessa modernidade, também comemos fast food, comida pronta e cheia de gordura, e isso vai trazendo as suas consequências. Um tempo atrás fomos falar em um evento de pastores e levamos um esquema para medirmos a pressão arterial, as taxas de colesterol e de açúcar no sangue, e o resultado foi assustador. Quase todos, com raras exceções, estavam com todas as taxas altas.

Também lembramos que trabalhar as questões de nossa alma geralmente trás muita dor e sofrimento, então na maior parte das vezes é mais fácil deixar a sujeira embaixo do tapete, até que tudo venha a tona e gere crise.

E, por fim, as questões espirituais, que vem sendo bombardeadas com uma mensagem deturpada do cristianismo quando tudo se resolve com uma oração "poderosa", com uma "corrente de oração", com um voto ou promessa. Gerando assim a falsa compreensão de que crente não adoece, não fica deprimido, não passa por lutas e dissabores na vida. Deixamos de lado a nossa co-participação e a liberdade que Deus nos dá para agirmos e tomarmos as nossas decisões, pelo livre arbítrio que Ele nos deu.

Quais as suas considerações finais para pastores e líderes?

Valmir - Lembro-me do livro de Gênesis, capítulos de 28 a 30, quando Jacó encontra Rachel. O texto nos oferece muitas coisas preciosas, mas quero destacar esta: após ter conquistado as suas esposas, ter enriquecido e também ao seu sogro, enfim, ter feito muitas coisas, Jacó faz uma pergunta: "quando farei algo em prol da minha família, de mim mesmo?" Precisamos fazer esta pergunta a nós mesmos. Podemos ter ministérios prósperos, Igrejas enormes, com grande aporte financeiro, com muita influência social e até mesmo política, mas o que temos feito por nós e pelos nossos queridos?

Temos atendido muitos pastores e líderes que na aparência estão bem, tendo sucesso, mas que na intimidade de um consultório a coisa não é bem assim. A frustração é grande, seja com as pessoas, seja com a Instituição, seja financeira, na família, com o cônjuge e mesmo os filhos. Será que vale a pena? É hora de fazermos algo por nós mesmos, e isso passa desde um tempo de qualidade até um bom check up. Cada um sabe do que precisa.

Pastores e líderes tem um chamado da parte de Deus, e se não houver mudanças, esse ministério não vai alcançar tudo aquilo que Deus gostaria e nem gerará frutos para a eternidade. É hora de romper paradigmas e mudar. Esse é o meu desafio a todos.

Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o sitehttp://www.institutojetro.com/ e comunicada sua utilização através do e-mail artigos@institutojetro.com

terça-feira, 22 de março de 2011

O DESAFIO DE MISSÕES NO BRASIL

Fernando M. Brandao - A Missionary Vision of God - John 3:16 from Southeastern Seminary on Vimeo.

PREGAÇÃO SUPERFICIAL

John MacArthur considera as conseqüências devastadoras de uma mensagem diluída.

Estou comprometido com a pregação expositiva. Tenho a convicção inabalável de que a proclamação da Palavra de Deus sempre deve ser o âmago e o foco do ministério da igreja (2 Timóteo 4.2). E a pregação bíblica correta deve ser sistemática, expositiva, teológica e teocêntrica. Esse tipo de pregação está em falta nestes dias. Há abundância de comunicadores talentosos no movimento evangélico moderno, porém os sermões de hoje tendem a ser curtos, superficiais e tópicos. Fortalecem o ego das pessoas e centralizam-se em assuntos completamente insípidos como relacionamentos, vida de sucesso, problemas emocionais e outros temas práticos, mas seculares. Assim como os púlpitos de materiais leves e transparentes dos quais as mensagens são apresentadas, esse tipo de pregação não tem peso nem consistência; é barata e sintética, deixando pouco mais do que uma impressão efêmera na mente dos ouvintes. Há algum tempo realizei um seminário sobre pregação em nossa igreja. Ao preparar-me para as palestras, peguei um caderno de anotações, uma caneta e comecei a listar os efeitos negativos desse tipo superficial de pregação, tão predominante no evangelicalismo moderno. Inicialmente, pensei que seria capaz de identificar pelo menos dez efeitos negativos, mas, no final, eu havia alistado sessenta e uma conseqüências devastadoras! Apresento aqui as mais importantes como um aviso contra a pregação superficial — tanto para os pastores, nos púlpitos, quanto para seus ouvintes, nos bancos das igrejas.

USURPA A AUTORIDADE DE DEUS

Quem possui o direito de falar à igreja? O pregador ou Deus? Sempre que a Palavra de Deus é substituída por qualquer outra coisa, a autoridade dEle é usurpada. Que atitude arrogante! Na verdade, substituir a Palavra de Deus pela sabedoria do homem é uma atitude insolente.

DESAFIA O SENHORIO DE CRISTO

Quem é o cabeça da igreja? Cristo é realmente a autoridade dominanteno ensino da igreja? Se isso é verdade, por que há tantas igrejas nas quais a Palavra dEle não está sendo proclamada com fidelidade? Quando observamos o ministério contemporâneo, vemos programas e métodos que são fruto da invenção humana, resultado de pesquisa de opinião pública e avaliação da vizinhança da igreja, além de outros artifícios pragmáticos. Os especialistas em crescimento de igreja têm lutado para assumir o controle das atividades da igreja, tomando-o de seu verdadeiro Cabeça, o Senhor Jesus Cristo. Quando Jesus Cristo é exaltado no meio de seu povo, seu poder é manifestado na igreja. Quando a igreja é controlada por comprometedores cuja única ambição é conformar-se à cultura, o evangelho é minimizado, o verdadeiro poder é perdido, uma energia artificial precisa ser fabricada, e a superficialidade toma o lugar da verdade.

OBSTRUI A OBRA DO ESPÍRITO SANTO

Ele usa a Palavra de Deus para realizar a sua obra. Ele a usa como instrumento de regeneração (1 Pe1.23; Tg 1.18) e de santificação (Jo 17.17). Na verdade, a Palavra de Deus é a única ferramenta que o Espírito Santo usa (Ef 6.17). Então, quando os pregadores negligenciam a Palavra de Deus, debilitam a obra do Espírito Santo, produzindo conversões superficiais e crentes aleijados em sua vida espiritual — e, talvez, completamente falsos. Conseqüentemente, o púlpito perde o seu poder. “A palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes” (Hb 4.12). Qualquer outra coisa é impotente, oferecendo apenas uma ilusão de poder. A habilidade do homem em seduzir as pessoas não deve impressionar-nos mais do que a capacidade da Bíblia em transformar vidas.

DEMONSTRA FALTA DE SUBMISSÃO

Nas abordagens modernas de “ministério”, a Palavra de Deus é deliberadamente subestimada; o opróbrio de Cristo (Hb 11.26), repudiado com sagacidade; a ofensa do evangelho, removida com cuidado; e a“adoração”, moldada com o propósito de se ajustar às preferências dos incrédulos. Isto não é nada mais do que uma recusa em se submeter ao mandamento bíblico para a igreja. A insolência dos pastores que seguem um caminho como esse é assustadora para mim.

SEPARA O PREGADOR DA GRAÇA DE SANTIFICAÇÃO

O maior benefício pessoal que recebo da pregação é a obra que o Espírito de Deus realiza em minha própria alma, quando estudo e me preparo para duas mensagens expositivas a cada Dia do Senhor. Semana após semana, o dever da exposição cuidadosa mantém o próprio coração focalizado e fixo nas Escrituras; e a Palavra de Deus me alimenta, enquanto me preparo para alimentar o rebanho.D e s t e m o d o , eu m e s m o s o u abençoado e fortalecido espiritualmente por meio deste empreendimento. Ainda que não houvesse qualquer outra razão, eu jamais abandonaria a pregação bíblica. O inimigo de nossa alma persegue os pregadores, e a graça santificadora da Palavra de Deus é essencial à nossa proteção.

OBSCURECE A TRANSCENDÊNCIA DENOSSA MENSAGEM

Conseqüentemente, a pregação superficial enfraquece tanto a adoração congregacional como a adoraçãopessoal. O que hoje é recebido como pregação, em algumas igrejas, é tão superficial quanto as mensagens que os pregadores de gerações anteriores ministravam em cinco minutos às crianças. Isto não é exagero. Esse tipo de abordagem torna impossível a verdadeira adoração, porque a adoração é uma experiência transcendente que deveria nos elevar acima do que é mundano e simplista. A verdadeira adoração é uma resposta do coração à verdade de Deus (Jo 4.23). O nosso povo não pode ter pensamentos sublimes a respeito de Deus, se não os fazemos mergulhar nas profundezas da auto-revelação de Deus. Mas a pregação de hoje não é profunda nem transcendente. Não se aprofunda nem se eleva às alturas. Almeja apenas entreter.

IMPEDE O PREGADOR DE DESENVOLVER A MENTE DE CRISTO

Os pastores devem viver em submissão a Cristo. Muitos pregadores modernos se mostram de tal modo determinados a compreender a cultura, que desenvolvem a mente da cultura, e não a mente de Cristo. Começam a pensar como o mundo, e não como o Salvador. Sinceramente , as nudanças da cultura mundana são irrelevantes para mim. Quero conhecer a mente de Cristo e usá-la para influenciar a cultura, não importando qual seja a cultura em que ministro. Se tenho de subir ao púlpito e ser representante de Jesus Cristo, quero conhecer o que Ele pensa — e declarar isso ao seu povo.

DEPRECIA A PRIORIDADE DO ESTUDO BÍBLICO PESSOAL

O estudo bíblico pessoal é importante? Claro que sim! Mas, que exemplo o pregador oferece quando negligencia a Bíblia em sua própria pregação? Por que estudariam a Bíblia, se o próprio pregador não a estuda com seriedade, ao preparar seus sermões?

Alguns dos gurus do ministério

“ S e n s í v e l a o s I n t e r e s s a d o s ” n o s aconselham a retirar do sermão todas as referências explícitas à Bíblia. Eles dizem: “Nunca peça à sua congregação que abra a Bíblia em uma passagem específica, porque esse tipo de coisa deixa os interessados desconfortáveis”. Algumas igrejas “sensíveis aos interessados” desencorajam veementemente seus membros a trazerem Bíblias à igreja, com receio de que a visão de tantas Bíblias intimide os interessados. Como se fosse perigoso dar ao povo a impressão de que a Bíblia é importante!

SILENCIA A VOZ DE DEUS

Jeremias 8.9 diz: “Os sábios serão envergonhados, aterrorizados e presos; eis que rejeitaram a palavra do SENHOR; que sabedoria é essa que eles têm?” Quando eu falo, quero ser o mensageiro de Deus. Não estou interessado em interpretar o que algum psicólogo, ou guru de negócios, ou professor universitário tem a dizer sobre qualquer assunto. O meu povo não precisa de minha opinião; precisa ouvir o que Deus tem a dizer. Se pregarmos como a Escritura nos ordena, não será difícil saber de quem é a mensagem que vem do púlpito.

PRODUZ INDIFERENÇA EM RELAÇÃOÀ GLÓRIA DE DEUS

A pregação “sensível aos interessados” nutre pessoas centralizadas em seu próprio bem-estar. Quando você diz às pessoas que o principal ministério da igreja é consertar para elas o que estiver errado nesta vida — suprir suas necessidades e ajudá-las a enfrentar seus desapontamentos neste mundo — a mensagem que você está enviando é que os problemas desta vida são mais importantes do que a glória de Deus e a majestade de Cristo. Novamente, isto corrompe a verdadeira adoração.

ROUBA ÀS PESSOAS A SUA ÚNICA FONTE DE AJUDA VERDADEIRA

As pessoas que vivem sob um ministério de pregação superficial tornam-se dependentes da habilidade e criatividade do orador. Assim, elas se tornam espiritualmente inativas e vão à igreja apenas para serem entretidas. Não têm interesse pessoal na Bíblia, porque os sermões que ouvem não emergem das Escrituras. São impressionadas pela criatividade do pregador e manipuladas pela música; e isso se torna toda a sua perspectiva de espiritualidade.

ENGANA AS PESSOAS QUANTO AO QUE ELAS REALMENTE PRECISAM

Em Jeremias 8.11, Deus condena os profetas que tratavam de modo superficial as feridas do povo. Este versículo se aplica poderosamente aos pregadores artificiais que ocupam muitos púlpitos evangélicos proeminentes, em nossos dias. Tais pregadores omitem as verdades mais severas sobre o pecado e o julgamento. Abrandam as partes ofensivas da mensagem de Cristo. Enganam as pessoas sobre aquilo que elas realmente precisam, prometendo-lhes “satisfação” e bem-estar terreno, quando o que necessitam é de arrependimento, fé e uma visão exaltada de Cristo, bem como de um verdadeiro entendimento do esplendor da santidade de Deus. Portanto, os pastores têm de pregar a Palavra, embora fazê-lo esteja fora de moda em nossos dias (2 Tm 4.2). Essa é a única maneira pela qual o ministério deles pode dar frutos. Além do mais, a pregação da Palavra assegura que os pastores serão frutíferos no ministério, porque a Palavra de Deus jamais volta vazia para Ele; ela sempre faz aquilo que Lhe apraz e prospera naquilo para o que foi designada (Is 55.11). (Adaptado de "Pregação Superficial: As Conseqüências Devastadoras de uma Mensagem Diluída". In: MACARTHUR, John. Ouro de Tolo? São José dos Campos: Fiel, 2006. p. 33-41.)

domingo, 20 de março de 2011

ELES TAMBÉM PRECISAM DA GRAÇA DO PAI

Mensagem pregada na IBBR , www.ibbr.org no domingo, 20.11.2011 no culto da noite.

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Cioli Frickes Rodrigues - Ipatinga - MG

DISCURSO DE OBAMA NO THEATRO MUNICIPAL RJ EM 20.03.2011

Leia a tradução, feita por Luiz Marcondes:

Alô, Rio de Janeiro.
Alô, Cidade Maravilhosa.
Boa tarde, todo o povo brasileiro.

Desde o momento em que chegamos o povo desta nação tem gentilmente mostrado à minha família o calor e a generosidade do espírito brasileiro, obrigado. Quero agradecer a todos por estarem aqui, pois me disseram que há um jogo do Vasco ou do Botafogo... Eu sei que os brasileiros não abrem mão de seu futebol tão facilmente.

Uma das primeiras impressões que tive do Brasil veio de um filme que vi com minha mãe quando eu era muito pequeno. Um filme chamado "Orfeu negro", que se passava nas favelas durante o carnaval. E minha mãe adorava aquele filme, tinha música e dança e como pano de fundo, os lindos morros verdes. Esse filme estreou primeiramente como uma peça bem aqui, no Theatro Municipal.

Minha mãe já faleceu, mas ela jamais imaginaria que a primeira viagem de seu filho ao Brasil seria como presidente dos EUA. Ela jamais imaginaria isso. E eu jamais imaginaria que este país seria ainda mais bonito do que no filme. Vocês são, como cantor Jorge Benjor diz, “um país tropical abençoado por Deus e bonito por natureza”.

Vi essa beleza nas encostas dos morros, nas infindáveis milhas de areia e oceano e nas vibrantes e diversificadas multidões de brasileiros que vieram aqui hoje. E nós temos um grupo maravilhosamente misturado: cariocas, paulistas, baianos, mineiros. Temos homens e mulheres das cidades até o interior e tanta gente jovem aqui, que são o grande futuro desta grande nação.

Ontem tive um encontro com sua maravilhosa nova presidente, Dilma Rousseff, e conversamos sobre como fortalecer a parceria entre nossos governos. Mas hoje quero falar diretamente com o povo brasileiro sobre como podemos fortalecer a amizade entre nossos países. Vim aqui para compartilhar algumas ideias, pois quero falar sobre os valores que compartilhamos, as esperanças que temos em comum e a diferença que podemos fazer juntos.

Se você parar para pensar, as jornadas dos EUA e do Brasil começaram de formas parecidas. São duas terras com abundantes recursos naturais, terras natais de povos indígenas antiquíssimos. As Américas foram descobertas por homens que vieram do outro lado do oceano como um “novo mundo” e colonizadas pelos pioneiros que ampliaram os territórios rumo ao Oeste atravessando imensas fronteiras. Nos tornamos colônias dominadas por coroas distantes, mas logo declaramos nossa independência e em seguida recebemos grandes quantidades de imigrantes em nossas costas e mais tarde, depois de muita luta, limpamos a mancha da escravidão de nossas terras.

Os EUA foram a 1ª nação a reconhecer a independência do Brasil e a 1ª a estabelecer um posto diplomático neste país. O primeiro líder de um país a visitar os EUA foi Dom Pedro II. Na Segunda Guerra Mundial nossos corajosos homens e mulheres lutaram lado a lado pela liberdade. E depois da guerra, nossas duas nações lutaram para conseguir as bênçãos plenas da liberdade.

Nas ruas dos EUA, homens e mulheres marcharam e sangraram e alguns até morreram para que todos os cidadãos pudessem usufruir das mesmas liberdades e oportunidades, não importa como fosse sua aparência, não importa de onde você viesse. No Brasil vocês lutaram contra duas décadas de ditadura , lutando pelo mesmo direito de ser ouvidos, o direito de ser livres, livres do medo, livres da necessidade. E mesmo assim, durante anos, a democracia e o desenvolvimento demoraram a se estabelecer e milhões sofreram por causa disso.

Mas venho aqui hoje porque esses dias passaram. Hoje o Brasil é uma democracia desabrochando, um lugar onde as pessoas são livres para falar o que pensam e escolher seus líderes e onde um garoto pobre de Pernambuco pode sair de uma fábrica de cobre e chegar ao gabinete mais elevado no país. Na última década, o progresso feito pelo povo brasileiro inspirou o mundo.

Pois hoje metade deste país é considerado classe média. Milhões foram retirados da pobreza. Pela primeira vez a esperança está voltando a lugares onde antes prevalecia o medo. Eu vi isso hoje, quando visitei a Cidade de Deus. Não se trata apenas dos novos esforços com segurança e programas sociais. E quero dar os parabéns ao prefeito e ao governador pelo excelente trabalho que estão fazendo. Mas também é uma mudança de atitude.

Como um jovem morador disse, as pessoas não devem olhar a favela com pena, mas como uma fonte de presidentes, advogados, médicos, artistas e pessoas com soluções. A cada dia que passa, o Brasil é um país com mais soluções. Na comunidade global vocês passaram de contar com o ajuda de outros países a agora ajudar a lutar contra a pobreza e a doença onde quer que elas existam.

Vocês desempenham um papel importante nas instituições globais ao promover nossa segurança como um todo e nossa prosperidade como um todo. E vocês receberão o mundo em seu país quando a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos vierem ao Rio de Janeiro. Vocês sabem que esta cidade não foi minha primeira escolha para os jogos olímpicos, mas, se os jogos não pudessem ser realizados em Chicago, não tem lugar em que eu gostaria mais de vê-los do que aqui no Rio.

Por isso pretendo voltar em 2016 para ver o que acontece. O Brasil foi durante muito tempo um país cheio de potencial, mas atrasado pela política, tanto aqui quanto no exterior. Durante muito tempo o Brasil foi o “país do futuro” e disseram para que ele esperasse pelos dias melhores que viriam em breve. Meus amigos, este dia finalmente chegou. Este não é mais o “país do futuro”, as pessoas do Brasil devem saber que o futuro já chegou e está aqui agora. É hora de tomar posse dele.

Nossos países nem sempre concordaram em tudo. E assim como ocorre com muitos nações, teremos nossas diferenças de opinião ao avançar. Mas estou aqui para lhes dizer que o povo americano não apenas reconhece o sucesso do Brasil, nós torcemos pelo sucesso do Brasil enquanto vocês confrontam os muitos desafios que ainda enfrentam em casa e no exterior, vamos ficar juntos, não são como parceiros sênior e júnior, mas como parceiros iguais, unidos pelo espírito do interesse comum e do respeito mútuo, comprometidos para com o progresso que sei que podermos fazer juntos.

Tenho certeza de que podemos fazer isso. Juntos, podemos aumentar nossa prosperidade em comum. Sendo duas das maiores economias do mundo, trabalhamos lado a lado durante a crise financeira para restaurar o crescimento e confiança. E para manter nossas economias crescendo, sabemos do que é necessário em ambas as nações. Precisamos de uma força de trabalho capacitada e é por isso empresas brasileiras e americanas assumiram um compromisso de aumentar o intercâmbio de estudantes entre nossas nações.

Precisamos de um compromisso com a inovação e a tecnologia, por isso concordamos em aumentar a cooperação entre nossos cientistas, pesquisadores e engenheiros. Precisamos de infra estrutura da mais alta qualidade e por isso as empresas americanas também querem ajudá-los a construir e preparar o a cidade para o sucesso olímpico. Numa economia globalizada, os EUA e o Brasil deveriam expandir o comércio, expandir investimentos, de modo a criar novos empregos e novas oportunidades em ambas nossas nações por isso estamos trabalhando para derrubar barreiras para fazer negócios.

Por isso estamos criando relacionamentos mais próximos entre nossos trabalhadores e nossos empreendedores. Juntos também podemos trabalhar pela segurança da energia e proteger nosso lindo planeta.

Sendo dois países comprometidos com economias mais verdes, sabemos que a solução definitiva ao desafio da energia virá da criação de fontes de energias limpas e renováveis. Por isso a metade dos carros daqui podem circular com biocombustível e a maior parte de sua eletricidade vem de hidroelétricas. E por isso também demos início a uma nova indústria limpa de energia nos EUA. Por isso os EUA e o Brasil estão criando novas parcerias na área de energia, para compartilhar, criar novos empregos e deixar para nosso filhos um mundo mais limpo e mais seguro do que encontramos.

Juntas, nossas duas nações também podem ajudar a defender a segurança de nosso cidadãos. Estamos trabalhando juntos para deter o narcotráfico que destruiu vidas demais neste hemisfério. Buscamos o objetivo de um mundo sem armas nucleares. Estamos trabalhando juntos para aumentar nossa segurança ente hemisférios. Da África ao Haiti, estamos trabalhando lado a lado para combater a fome, doença e corrupção que podem apodrecer uma sociedade e roubar seres humanos de sua dignidade e oportunidades.

Sendo dois países que foram tão enriquecidos pela herança africana, é vital que trabalhemos juntos com o continente africano para ajudá-lo a se erguer. É algo que devemos nos comprometer a fazer, juntos. Hoje também estamos dando apoio e ajuda ao povo japonês em sua maior hora de necessidade. Os laços que unem nossa nação ao Japão são fortes. O Brasil é o lar da maior população japonesa fora do Japão. Nos EUA, solidificamos uma aliança com eles que já tem mais de 60 anos.

Os japoneses são alguns de nossos amigos mais próximos e ficaremos ao lado deles, rezaremos com eles e reconstruiremos com eles até que essa crise esteja terminada. Nestes e em outros esforços para promover paz e prosperidade no mundo todo, os EUA e o Brasil são parceiros não apenas porque compartilhamos história ou por estarmos no mesmo hemisfério, não apenas por compartilharmos laços de comércio e cultura, mas também porque compartilhamos de valores e ideais duradouros.

Ambos acreditamos no poder e na promessa da democracia, acreditamos que nenhuma forma de governo é mais eficaz na promoção de crescimento e prosperidade que alcança todo ser humano, não apenas alguns, mas todos. E aqueles que discordam dizendo que a democracia atrapalha o crescimento econômico devem argumentar com o exemplo do Brasil. Com os milhões que subiram da pobreza para a classe média não o fizeram numa economia fechada controlada pelo estado, mas o fizeram como um povo livre, com mercados livres e um governo que responde a seus cidadãos.

Vocês são a prova de que justiça social e inclusão social podem ser melhor conquistadas por meio da liberdade e que a democracia é a maior parceira do progresso humano. Também acreditamos que em países tão grandes e diversos quanto os nossos, moldados por gerações de imigrantes de todas as raças, fés e culturas, a democracia dá a maior esperança de que todos os cidadãos sejam tratados com dignidade e respeito. E que podemos resolver nossas diferenças pacificamente e encontrar força em nossa diversidade.

Nós sabemos nos EUA como é importante poder trabalhar juntos, mesmo quando discordamos. Entendo que a forma de governo que escolhemos pode ser lenta e confusa. Entendemos que a democracia precisa ser fortalecida e aperfeiçoada com o tempo. Sabemos que diferentes países escolhem caminhos diferentes para atingir a promessa da democracia. E entendemos que nenhum país deve impor sua vontade sobre outro.

Mas também sabemos que existem certas aspirações compartilhadas por todo ser humano. Todos queremos ser livres, queremos ser ouvidos, todos ansiamos por viver sem medo ou discriminação. Todos queremos escolher como seremos governados. Todos querem moldar seu próprio destino. Esses não são ideais americanos ou ideais brasileiros, não são ideais ocidentais, são direitos universais. E devemos apoiá-los em toda parte. Hoje estamos vendo a luta por esses direitos acontecendo no Oriente Médio e no Norte da África.

Vimos uma revolução nascer de um anseio por dignidade humana básica na Tunísia e vimos manifestantes pacíficos, homens e mulheres, jovens e velhos, cristão e muçulmanos, ocupando praça Tahir e vimos o povo da Líbia se defendendo corajosamente contra um regime determinado a tratar com brutalidade seus próprios cidadãos. Em toda parte vimos jovens se erguendo. Uma nova geração exigindo o direito de determinar seu próprio futuro.

Desde o início deixamos claro que a mudança que buscam devem ser impulsionadas pelo seu próprio povo. Mas para nossos dois países, para os EUA e para o Brasil – duas nações que passaram muitas gerações lutando para aperfeiçoar suas próprias democracias – os EUA e o Brasil sabem que o futuro de nosso mundo era determinado pelo seu povo. Ninguém pode dizer ao certo como essa mudança terminará. Mas eu sei que mudança não é algo que devemos temer.

Quando os jovens insistem que as correntes da História estão se movendo, a carga do passado pode ser apagada. Quando homens e mulheres exigem pacificamente seus direitos humanos nossa humanidade em comum é acentuada. Onde quer que a luz da liberdade seja acesa, o mundo se torna um mais luminoso.

Esse é o exemplo do Brasil. Esse é o exemplo do Brasil. Brasil, um país que prova que uma ditadura pode se tornar uma próspera democracia. Brasil, um país que mostra que a democracia entrega liberdade e oportunidade a seu povo. Brasil, um país que mostra que um grito por mudanças vindo das ruas pode mudar uma cidade, mudar um país, mudar o mundo. Há décadas, foi aqui fora, na praça da Cinelândia, o grito por mudança foi ouvido aqui, estudantes e artistas e políticos de todas as correntes ergueram faixas que diziam “abaixo a ditadura”, as pessoas no poder.

Suas aspirações democráticas não seriam realizadas ainda por muito tempo. Mas um dos jovens brasileiros envolvidos naquele movimento iria mudar para sempre a história deste país. A filha de um imigrante. Sua participação no movimento fez com que fosse presa e torturada por seu próprio governo. Ela sabe o que é viver sem seus direitos mais básicos pelos quais tantos lutam hoje. Mas ela também sabe o que é perseverar. Ela sabe o que é triunfar. Porque hoje é ela é a presidente de seu país, Dilma Rousseff.

Nossos dois países enfrentam muitos desafios. Na estrada à nossa frente, com certeza encontraremos muitos obstáculos. Mas no fim, é nossa história que nos dá esperança para um amanhã melhor. É o conhecimento de que os homens e mulheres que vieram antes de nós superaram desafios maiores que estes e que vivemos em lugares em que pessoas comuns fizeram coisas extraordinárias.

Esse senso de possibilidade e de otimismo que primeiro atraiu pioneiros a este mundo. E isso une nossas nações como parceiros nesse novo século. por isso acreditamos nas palavras de Paulo Coelho, um de seus mais famosos escritores, que "com a força de nosso amor e nossa vontade podemos mudar nosso destino. E também o destino de muitos outros”.

Muito obrigado. E que Deus abençoe nossas duas nações.

Fonte : www.g1.com.br

A ÉTICA DA IGREJA

PARÁBOLAS VIVAS

João Falcão Sobrinho

Os princípios de ética bíblica dirigidos à igreja como instituição devem ser postos em prática pela igreja com a mesma fidelidade com que se espera que os crentes pratiquem os princípios da ética cristã pertinentes ao indivíduo. A igreja nunca será diferente do que são os seus membros. Os crentes seguem individualmente os princípios éticos que a igreja pratica como coletividade, não o que ela ensina. Se a igreja não observar a ética cristã nos seus relacionamentos, exercerá uma influência negativa no conceito e no exercício da ética por parte de seus membros. Práticas antiéticas nas quais algumas igrejas têm se descuidado e que devem ser corrigidas e evitadas a bem do testemunho do Evangelho e do exemplo para os crentes, são mencionadas a seguir, com todo amor.

Na administração financeira

Desonestidade no manuseio do dinheiro e dos bens patrimoniais da igreja.

Aquisição de mercadorias e serviços para a igreja sem a devida documentação fiscal.

Contratação de funcionários e operários sem o cumprimento da legislação trabalhista.

Construção ou acréscimos estruturais clandestinos, sem registro na Prefeitura.

Suborno de fiscais e fraudes para evitar multas ou para burlar leis.

Sonegação de informações sobre movimentação financeira nos balanços anuais.

Nas relações inter-eclesiásticas

Convite a membros de outras igrejas para tirarem suas cartas de transferência para a igreja de quem convida (pescaria em aquário).

Acolhimento de membros descontentes de outras igrejas sem qualquer tentativa de ajudá-los a resolver seus problemas com suas igrejas atuais. Além de ser falta de amor cristão, essa prática acaba na importação de problemas, não de soluções.

Aconselhamento sobre procedimentos eclesiásticos a membros de outras igrejas.

Intrigas, malquerença, inimizade de uma igreja para com outra igreja. Onde foram parar o amor cristão, o perdão, a reconciliação, a misericórdia, a unidade no Espírito?

Abertura de frentes missionárias concorrentes nas proximidades de outras igrejas.

Participação do pastor, de líderes ou corais de uma igreja em trabalho de outra igreja sem o conhecimento e o aval do pastor da igreja a ser visitada.

Divulgação, em uma igreja, de críticas ou problemas de outra igreja.

Omissão de ajuda que pode ser prestada a outra igreja em horas de necessidade.

Negação, sem motivo justificável, de concessão de carta de transferência solicitada por outra igreja da mesma fé e ordem.

Emulação, competitividade entre igrejas, cada uma querendo ser melhor do que as outras. Jesus ensina que quem quiser ser o maior, faça-se (sinta-se) o menor. Isso vale para o crente e para a igreja. A humildade é da ética do Evangelho.

Na cooperação da igreja com a denominação

Sonegação de informações e cooperação para o sustento do trabalho cooperativo das igrejas. Isolamento não faz parte da ética cristã.

Desvio para fins locais (aquisição de bens, construção de muros e até de banheiros), das ofertas entregues pelos crentes para fins de cooperação missionária.

Aplicação de qualquer colaboração da denominação solicitada pela igreja em outros fins sem conhecimento e autorização das entidades concedentes.

Interrupção da cooperação por motivos pessoais ou políticos.

Consagração de pastores sem verificação da autenticidade da vocação do candidato e sem preocupação com o seu testemunho de vida cristã.

A falta de ética denuncia falta de maturidade. Sejamos cristãos maduros, participando de igrejas amadurecidas na prática da ética do Evangelho. (continua)

sexta-feira, 18 de março de 2011

quarta-feira, 16 de março de 2011

O QUE VOCÊ FAZ COM A IMORALIDADE ?

O que você faz com a imoralidade? from Editora Fiel on Vimeo.

A ARTE DE PERDER PARA GANHAR

Por que não buscamos ajuda?
Relutamos em buscar ajuda, porque temos medo, sobretudo das mudanças que poderão sobrevir às nossas vidas. Assim, como está, está ruim, mas é mais seguro.
Recusamo-nos a pedir apoio, porque temos vergonha, vergonha de que outras pessoas, além de nós mesmos, conheçam as nossas fragilidades. É melhor preservar a nossa imagem, mesmo que este retrato não nos agrade.
Demoramos em mirar socorro, porque nos achamos suficientes. Nós cremos que vamos dar um jeito na situação, mesmo que estejamos há meses e anos circunavegando um interminável labirinto, sem fazer qualquer avanço, a não ser perder fôlego no rodaminho em que nos encontramos.
Adiamos indefinidamente aceitar u'a mão amiga porque, no fundo, desistimos, achando que não há mais solução para os nossos problemas, sejam eles poesia escrita por nós ou telenovela produzida por outros.
Outras razões há, mas não há nenhuma razão para não pedirmos ajuda. Se estamos frágeis, só seremos fortes admitindo nossa fraqueza e tomando uma decisão de buscar os recursos que nos permitam romper o círculo em que nos aprisionamos.
Quem não pede ajuda acha que está se protegendo, quando, na verdade, está se destruindo. Até quem se protege e se esconde precisa saber que nunca é tarde para tomar a decisão que pode mudar para melhor a sua vida: a decisão de procurar ajuda.

Desejo-lhe um
BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo

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